Nota de Esclarecimento

Em nota, ABIA repudia Bolsonaro por disseminar a ignorância com falsa associação entre AIDS e vacina contra a Covid-19Palavra de Internauta

Mestre

Mesmo com repasses regulares da Prefeitura de Mauá, a FUABC (Fundação do ABC) deixou de depositar mais de R$ 563,3 mil a 1.374 funcionários, referentes à última folha de pagamento para vale-refeição e plano médico. Diante das reclamações de trabalhadores, o governo notificará o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e a entidade sindical da categoria contra a terceirizada, responsável pela mão de obra nos serviços de Saúde do município.

A negligência da FUABC mais uma vez coloca em risco o atendimento à população de Mauá nos equipamentos da Saúde, visto que existe mobilização de paralisação das atividades, em protesto à falta de pagamento dos benefícios. Referente ao último mês, a administração transferiu à organização regional R$ 456,1 mil pelo vale-refeição e outros R$ 107,1 mil ao plano de saúde, por parte da Notre Dame Intermedica Participações SA. Os depósitos feitos em meses anteriores pelo governo também foram transferidos com atrasos pela terceirizada junto ao seu quadro funcional.

A Prefeitura de Mauá está surpresa e incomodada com a situação, que gera desnecessariamente um risco à Saúde do povo mauaense e um desrespeito aos trabalhadores, que se dedicam por seus deveres. Ao todo, o governo destinou mais de R$ 28 milhões, do dia 1º de agosto até atualização desta quarta-feira (21), à FUABC para pagamento de fornecedores, folha salarial, rescisões trabalhistas e férias.

Desde o fim de julho, quando se encerrou o último aditivo no contrato com a FUABC, a prestação de serviços ocorre por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com anuência do MP-SP. Enquanto isso, o Paço prepara um novo processo licitatório para contratação de OSSs (Organizações Sociais de Saúde), com direito da própria terceirizada em participar do certame, sem prejuízo à população nos equipamentos públicos de Saúde.

Também vale frisar novamente que a Prefeitura de Mauá questiona a dívida citada pela FUABC, por volta de R$ 120 milhões, uma vez que não recebeu recibos que comprovem a existência desse passivo.

Prefeitura de Mauá

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