Prefeitura de Mauá quer medidas para minimizar a saída de médicos cubanos

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Da Redação – Em decorrência da decisão do governo de Cuba por deixar o programa Mais Médicos, devido às divergências com as autoridades brasileiras, no último dia 14, a Prefeitura de Mauá esclarece que não medirá esforços para a população não ser prejudicada com a saída dos 33 profissionais cubanos na cidade. Por essa razão, a administração municipal adotará medidas emergenciais para reposição da mão de obra.

Diante da decisão irrevogável do Ministério da Saúde Pública de Cuba, o governo municipal discutirá ações que preencherão a lacuna deixada pela ausência dos profissionais cubanos nas 23 UBS (Unidades Básicas de Saúde). Entre as propostas estudadas, está a reposição de médicos concursados em Mauá para preencher tal déficit. Também não está descartada a abertura de um processo seletivo, em esfera municipal, pela contratação de uma nova mão de obra no setor.

Ao todo, Mauá tinha 44 profissionais pelo programa Mais Médicos, quadro que já passou a ser desfalcado na semana passada, após decisão de Cuba. Em consonância com o posicionamento do Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), a administração municipal informa que aceita de forma respeitosa a saída dos profissionais cubanos e se mostra grata pelos serviços prestados junto à população na atenção básica, nesses cinco anos do programa social.

A Prefeitura de Mauá assegura que não ficará inerte a essa decisão do governo cubano e tomará todas as medidas necessárias para garantir que os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) não sejam prejudicados. A administração municipal acompanha o edital por parte da União, publicado nesta terça-feira (20), para reposição de 8,5 mil profissionais do Mais Médicos e, enquanto o processo de contratação transcorre, tomará medidas próprias em prol da população mauaense.

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