Nova balsa João Basso reduz tempo de espera para travessia

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Texto: Kati Dias – Fotos: Gabriel Inamine/PMSBC

Da Redação – Desde o dia 16 de outubro, quando a nova balsa com o dobro da capacidade entrou em operação na Travessia João Basso – pela Represa Billings entre o Riacho Grande e o bairro Tatetos, conhecido como pós-Balsa –, mudou a vida dos cerca de 42 mil moradores dessa região.

A nova embarcação zerou a fila de espera durante a semana. A nova plataforma reduziu o tempo de espera aos fins de semana para, no máximo, 30 minutos. Por muitos anos, os moradores chegaram a esperar até 3 horas para fazer a travessia.

Com a nova embarcação, o tempo de embarque é de 6 minutos e de travessia de, aproximadamente 4 minutos. Essa eficiência aumentou, pois a nova embarcação transporta até 400 passageiros e 40 veículos de pequeno porte, o dobro da capacidade da plataforma que operou nos últimos anos, que era de 200 passageiros e 18 veículos.  O sistema de balsa é gratuito e funciona ininterruptamente ao longo de todos os dias.

“Os usuários da balsa sofreram muito com o tempo de espera ao longo dos anos. Muitos foram os prefeitos que administraram a cidade e prometerem uma solução e, por fim, nada fizeram. Assumimos o compromisso de ampliar a capacidade da embarcação na Travessia João Basso assim que me tornei prefeito”, afirmou o prefeito Orlando Morando.

O chefe do Executivo lembrou que essa troca só foi possível porque a Prefeitura de São Bernardo, por meio da ETCSBC, fez inúmeras cobranças à EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), responsável pela embarcação e travessia. “Depois de assinar o termo de compromisso, a ETCSBC, liderado pelo presidente Ademir Silvestre, acompanhou de perto todas as etapas. Muitas pessoas não acreditaram que não passava de uma promessa, especialmente após a Emae não cumprir o cronograma. Essa mudança trouxe mais qualidade de vida aos moradores, pois zeramos a fila durante a semana e reduzimos o tempo de espera para no máximo 30 minutos”, complementou Morando.

Com investimento de R$ 2,5 milhões, a obra de ampliação foi realizada pela Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) e incluiu ampliações na largura, no comprimento e na cabine de passageiros, além da pintura, troca de estruturas corroídas e reparo nos equipamentos. Para aumentar a capacidade de carga, o casco foi estendido de 12 para 18 metros na largura e de 35,80 para 41,20 metros no comprimento. Já o peso da balsa passou de 118 para 205 toneladas. Somente de aço, foram utilizadas 83,6 toneladas. A nova balsa passou por vistorias a seco e flutuando pela Marinha do Brasil, que autorizou o uso da embarcação para o transporte de passageiros.

A balsa que estava em funcionamento na Travessia João Basso, que tem capacidade para transportar até 300 passageiros e 18 veículos, passará a fazer a condução de carros e passageiros na travessia Bororé, que liga, pela represa Billings,o bairro do Grajaú à Ilha do Bororé, no extremo sul da capital paulista. A embarcação que atualmente realiza a travessia é menos da metade dessa capacidade, pois transporta até 140 passageiros e 10 veículos. A operação de troca está prevista para ocorrer entre os dias 10 e 11 de novembro.

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