Da Redação – O candidato ao governo do Estado de São Paulo pelo PSB, Márcio França, disse que vai exigir repasse financeiro da União para fazer novos investimentos na rede pública de saúde do Estado. Atualmente, 25% dos atendimentos realizados são de pacientes de outros estados. “São Paulo quer continuar atendendo essas pessoas, mas precisamos que o Governo Federal repasse recursos. Eu vou exigir, São Paulo tem este direito”, disse.
“A gente vai fazer aumento orçamentário, mas não posso fazer o repasse se não houver o dinheiro. Ele tem que vir da única fonte que recebe e não repassa, que é o Governo Federal e que está com a tabela (SUS) congelada há 13 anos. Nossas Santas Casas e nossos hospitais filantrópicos precisam dessa ajuda”, completou.
A declaração foi feita nesta segunda-feira (1), em visita ao Hospital Santa Marcelina, o maior e mais antigo hospital da zona leste da capital. Acompanhado de sua esposa, a professora Lúcia França, o candidato se reuniu com as freiras que administram o hospital. Depois, visitou o banco de perucas para pacientes em tratamento contra o câncer, o setor de oncologia e a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica, onde voluntários faziam uma apresentação musical. “Nós autorizamos 6 milhões de reais para renovar os aparelhos do Santa Marcelina. Queremos incentivar as ONGs, as entidades, Santas Casas com apoio público cada vez maior”, anunciou.
França destacou ainda as propostas para tirar a sobrecarga no atendimento hospitalar. A principal delas é abrir os AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) aos finais de semana. A medida vai zerar a fila de consultas e exames em apenas seis meses. “A solução da saúde virá com a abertura dos AMEs aos finais de semana. São 60 unidades no estado. Se as pessoas fizerem as consultas antes e não ficarem na fila certamente elas chegarão menos ao hospital.”
Segundo turno
Em entrevista à imprensa, Márcio França revelou que está confiante para o segundo turno. As pesquisas demonstram que ele é o único candidato que apresenta crescimento, enquanto seus principais concorrentes estão estacionados. “A minha grande tarefa é ficar conhecido. Conforme as pessoas vão conhecendo minhas propostas, praticamente 100% dos eleitores migram para mim. Quem não quer um tipo de opção que seja mandioca e macaxeira, como eu tenho falado, que tem um perfil parecido, ficam conhecendo uma alternativa e migram para esta alternativa”, disse.
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