Da Redação – Luiz Marinho, candidato ao governo do Estado pela coligação “São Paulo do Trabalho e de Oportunidades – PT/PC do B”, irá criar a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres em São Paulo, a partir de 2019, se eleito governador do Estado de São Paulo.
Marinho, que tem como vice em sua chapa a educadora Ana Bock, disse que, na verdade, irá retomar os passos dados pelos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, que implementaram essa secretaria e outras legislações de apoio às mulheres brasileiras.
Outro compromisso de governo é o de implantar programas que levem apoio do Estado às mulheres no campo e nas cidades. “Vamos desenvolver programas de combate à violência sexista. De cada 13 mortes em São Paulo, sete são feminicídio”, disse Marinho.
Há leis que foram aprovadas em âmbito federal, nas gestões de Lula e Dilma, como a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio e a Lei de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual, que precisam ser aplicadas com rigor no Estado. Essa é a avaliação da professora Ana Bock, vice na chapa de Marinho.
“É importante retomarmos a proposta da secretaria, em âmbito estadual, pois você tem que dialogar com as secretaria da Saúde, da Educação, da Habitação, para garantir que todas as políticas tenham uma preocupação especial com a mulheres, disse Ana. Nós vamos abrir as delegacias da mulher em todos os horários, nos fins de semana, e abrir também as casas de convivência para mulheres vítimas de agressão”, completou a vice de Marinho.
Ato das mulheres
No sábado (29), Ana Bock e Luiz Marinho participaram em São Paulo da manifestação “#EleNão”, promovida pelas mulheres, de caráter multipartidário, contra o candidato Jair Bolsonaro, que, ao longo da campanha, tem explicitado posições discriminatórias e preconceituosas contra as mulheres. Houve protestos em várias partes do país e também em cidades da Europa e no Canadá.
Em São Paulo, centenas de milhares de pessoas participaram do ato que começou no Largo da Batata e terminou na avenida Paulista. Para Marinho, esse dia entrará para a história do Brasil, pois é “um movimento que contrapõe uma visão arcaica e retrógrada que imaginávamos ter sido superada no país”.
Para o candidato petista, esse ato pode influenciar não somente as eleições deste ano, mas sim “influenciar o comportamento social e cultural da sociedade brasileira”.
Ana Bock, por sua vez, disse que “as mulheres vão decidir estas eleições”. “Temos esperança de que elas possam perceber que algumas propostas não apresentam verdadeiramente perspectivas para as mulheres”, completou a vice de Marinho.
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