Operação Caça Fantasmas: Justiça nega prisão de vereador de Osasco

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Da Redação – Nesta última quinta-feira, 27 de setembro, o vereador de Osasco – região metropolitana de São Paulo -, Josias Nascimento de Jesus , conhecido como Josias da Juco (PSD), obteve decisão favorável do Tribunal de Justiça, após reiteração de pedido feito pelo Ministério Público (MP), que solicitava a prisão do parlamentar por suposta ameaça à testemunha, no processo que investiga contratações de funcionários fantasmas por diversos políticos na cidade – a chamada Operação Caça-Fantasmas.

Além de Josias, outros vereadores, ex-vereadores e o prefeito de Osasco, Rogério Lins, respondem a ações penais pela suposta alocação de funcionários fantasmas na Câmara de Osasco.

Em audiência anterior, uma das testemunhas relatou ter sofrido ameaça de Josias. O MP pediu imediata prisão do réu com base neste depoimento. A defesa de Josias, exercida pelo advogado Leonardo Pantaleão, da Pantaleão Sociedade de Advogados, rebateu os argumentos do Ministério Público e a juíza indeferiu o pedido. O MP recorreu e teve, novamente, o pedido negado.

A decisão (Cautelar Inominada criminal nº 2108026-34.2018 – voto nº 40.699) reforça o entendimento da 2ª vara Criminal da Comarca de Osasco, que já havia indeferido pedido de prisão preventiva por entender que não cabe a medida excepcional, desconsiderando flagrante ilegalidade e indícios que vinculem Josias ao ato de coação no curso do processo.

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