Estudantes da FSA são os únicos brasileiros do sudeste na final do Torneio Latino Americano de Apps

Da Redação – Um quarteto de estudantes do segundo ano de Engenharia de Computação da Fundação Santo André é o único grupo universitário brasileiro do sudeste classificado para a final do Torneio Universitário de Apps da América Latina, o Tuapp.org. Sandra Takagi, Victor Ruotolo, Giovanni Lima e Eduardo Portella são os responsáveis por levar o nome do Brasil para a competição.

O grupo criou o projeto do Aplicativo ACS Amigo, que está inscrito nas categorias Geral e Santander. A final do Torneio acontece no dia 02 de dezembro, em Valparaíso, Chile. A equipe e o orientador já estão se preparando para a viagem e montaram o site http://bluepandas.net/tuapp para explicar o projeto e arrecadar fundos para a viagem.

Projeto ACS Amigo – Os alunos estão concorrendo com o aplicativo ACS Amigo, que servirá tanto para o usuário do sistema público de saúde quanto para agentes desse órgão. Um dos objetivos do aplicativo é informar ao cidadão a data em que o Agente Comunitário de Saúde (ACS) da cidade fará uma visita em sua residência e também informar o perfil deste Agente, afim de aumentar a segurança e confiança de quem o recebe em casa. O aplicativo também armazena dados referentes à saúde do usuário.

“Os Agentes Comunitários de Saúde também são beneficiados com este projeto, já que com apenas um celular ou tablet será possível a realização do serviço e facilitação do trabalho. Será possível ainda montar cronogramas e utilizar ferramentas para agilização de tarefas e melhor desempenho, além de fornecer dados a outros órgãos de Saúde, permitindo assim maior controle de epidemias e até a prevenção delas”, conta um dos integrantes do grupo, Eduardo Portella.

Desenvolvimento do projeto – Para o orientador do grupo, professor Ms. Renato Carioca, o interesse em participar da competição internacional surgiu dos próprios alunos, a partir de um e-mail da FSA, divulgando o Tuapp. “Essa atitude de superar o desafio me motivou a ajudá-los nesta empreitada. Afinal, eles encararam o torneio, não como uma oportunidade de vencer, mas como fator motivador para aprender novos conteúdos e desenvolver habilidade de trabalho em equipe”, relata.

Carioca conta que o interesse dos alunos em participar do torneio era tão grande, que eles se inscreveram antes mesmo de definir qual seria o projeto a ser desenvolvido. Eduardo também confirma e conta que por terem se inscrito no último dia, o prazo foi mais apertado. “Passar por cada etapa nos deixou mais confiantes do projeto que estávamos desenvolvendo e em nossa equipe”.