Candidato independente ao Senado quer transformar a política

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Da Redação – As pesquisas eleitorais em 2018 têm apresentado um cenário em que o eleitor se mostra distante das discussões políticas e inseguro quanto a quem depositar a sua confiança. É consensual destacar o continuísmo de nomes, discursos e ideias como uma das principais causas deste fenômeno.

Na contramão desta descrença, Pedro Henrique de Cristo, candidato independente ao Senado pelo Estado de São Paulo, apresenta uma forma diferente de resgatar a democracia para o povo. Com apenas 35 anos, ele personifica a transformação no modo de entender e fazer política no Brasil.

“O acesso a mandatos no Brasil é muito restritivo. Os movimentos sociais, as organizações, as diferentes comunidades quase não têm representatividade. A candidatura independente, instrumento criado pela Rede Sustentabilidade, propõe justamente abrir este caminho, para que esta parcela enorme de nossa população possa eleger representantes aos poderes de decisão no País”, explica de Cristo.

Ainda sobre o restritivo sistema eleitoral vigente, o fundador do Movimento @Brasil21 acrescenta: “Gostaria de tornar a candidatura independente um mecanismo legal. Ela já existe em mais de 80% das democracias pelo mundo. A Legislação atual não permite candidaturas puramente independentes, sendo necessária a coligação a algum partido. Neste sentido, fizemos a coligação entre o @Brasil21 e Rede Sustentabilidade, acolhida e apoiada pela candidata à presidência pelo partido, Marina Silva.”

Tendo como bandeiras de campanha a justiça social, a prática de uma economia de mercado sustentável e inovadora, a atenção à assistência na primeira infância e o desenho urbano e o acesso a internet pública livre como forma de integração, Pedro de Cristo pontua aquilo que entende ser prioritário para que se atinja a urgente renovação política brasileira.

“Penso que seja importante extinguir o Fundo Partidário como ele é, sob forma de equilibrar as condições entre os candidatos. Há também o tempo de exposição de mídia no horário eleitoral, que favorece basicamente quem já está lá e aos partidos grandes e suas alianças. O sistema todo hoje favorece a continuidade, algo que vai contra o desejo da nossa população”, considera Pedro de Cristo.

A minirreforma eleitoral reduziu de 90 para 45 dias o tempo de campanha. Essa manipulação do sistema democrático privilegia os velhos nomes da política que já são conhecidos e as bancadas que há anos sequestraram o poder para interesses próprios. Soma-se a isso o fato de que em 2018 as siglas terão um volume recorde de recursos públicos para financiar suas antigas atividades partidárias: cerca de R$ 3 bilhões. O candidato independente Pedro Henrique de Cristo, abriu mão dos recursos públicos que poderia obter via Rede Sustentabilidade.

O encontro com São Paulo – Natural de Campina Grande, na Paraíba (PB), treinado na Officina de Arquitetura, Pedro de Cristo formou-se em Administração pela Universidade Federal daquele estado (UFPB) e é Mestre em Políticas Públicas pela Universidade de Harvard, onde sua tese de mestrado virou aula na Escola de Arquitetura.

A somatória desses campos de conhecimento forjou o hoje professor e empreendedor dedicado à integração da arquitetura com política e tecnologia, temas que já lhe renderam prêmios internacionais, tanto por própria Harvard quanto pela ONU (Organização das Nações Unidas), 2015 SEED Design Awards e de bienais de arquitetura em Roterdã, na Holanda, em Veneza, na Itália e em Valparaíso, no Chile

Pedro de Cristo obteve experiências de diferentes partes do Brasil e do mundo. Após ter uma intensa atividade social no centro de São Paulo e no morro do Vidigal, no Rio de Janeiro, ele explica o porquê de escolher o maior Estado da federação para viver, trabalhar e representar a política. “Eu amo São Paulo, que carrega em si um pouco de tudo o que vi e vivi no Brasil e no mundo. Tenho origem simples e vejo muitos como eu aqui nesta terra, pessoas que trabalham, que perseveram e lutam por um futuro melhor. Trata-se também de um Estado que está no centro das decisões políticas e econômicas, um território que concentra as lideranças e as inovações da política nacional.”

SOBRE A CANDIDATURA INDEPENDENTE – A Rede Sustentabilidade implementou, via estatuto, uma forma de possibilitar mandatos para movimentos sociais, organizações da sociedade civil e coletivos que buscam representatividade. Este instrumento, portanto, permite a filiação para candidatos que não pretendem exercer a militância partidária cotidiana. Como critério de aceitação, exige-se a comprovação de atuação destacada junto a movimentos, redes e causas sociais e ambientais que estejam de acordo com os princípios do partido.

SOBRE O @BRASIL21 – O @Brasil21 é um movimento de transformação política ligado em seu tempo. Aposta na inovação e na tecnologia para renovar a democracia, integrando a cultura, os contextos sociais e os territórios. Busca a unidade na diversidade como ponto de partida para a criação de uma agenda comum e desenhar políticas públicas progressistas e efeitos demonstrativos de peso, baseados em evidências.

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