Da Redação – A Guarda Civil Ambiental de São Bernardo segue com austeridade no trabalho de fiscalização e penalização aos crimes ambientais, como caça e pesca ilegal, na região do pós-Balsa, às margens da Represa Billings, dentro da área da mata.
Sob uma nova política, de prioridade à preservação ao meio ambiente, instituída pela gestão do prefeito Orlando Morando, a Guarda Ambiental emitiu nos últimos quatro meses R$ 450 mil em multas, lavradas após ocorrências de fiscalização. Foram apreendidas 148 tarrafas e redes irregulares, 9 embarcações e 3 armas, em situações de flagra de pesca e caça.
A tarrafa e rede somente são permitidas para pescadores com licença por toda a região. Já a caça, é totalmente proibida. Mesmo assim, os profissionais da Guarda seguem em constante monitoramento, uma vez que infratores insistem com a prática, se utilizando de armadilhas para abater os animais.
Um dos profissionais neste trabalho é o guarda Carlos Evandro Pavaneli, que detalhou que a área ambiental – uma reserva indígena – já possui rotas, em que caçadores buscam efetuar os crimes contras os animais. “Muitas são as formas encontradas para efetuar a caça. Por isso, a intensidade do trabalho é fundamental”, destacou.
“Uma das nossas grandes riquezas é toda área ambiental. São Bernardo é privilegiado neste aspecto. O que faltava era a prioridade neste fundamental trabalho de preservação e monitoramento”, considerou o prefeito Orlando Morando.
MAIS EFETIVIDADE – Na noite da última segunda-feira (18/06), no pós-Balsa, às margens da Represa Billings, em uma área indígena, da tribo Tenondé Porã, os guardas ambientais flagraram uma extração proibida de palmito juçara. No local, que funcionava como depósito dos palmitos recolhidos, foi estimada um estoque de aproximadamente 500 pedaços do item.
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