Vanessa Damo é impedida de continuar em cargos públicos em Mauá

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Da Redação – Inelegível até 2020, a secretária de Relações Institucionais de Mauá, a ex-deputada estadual Vanessa Damo (MDB/Mauá), é alvo de uma ação popular junto à 3ª Vara da Fazenda Pública, do município, que pede sua exoneração no primeiro escalão do governo. Filha da prefeita em exercício Alaíde Damo (MDB), a ex-deputada estadual sofre processo semelhante à decisão judicial que determinou a sua saída da superintendência do Ibama, na Capital, em outubro 2016.

A ação foi assinada pelo advogado Ricardo Amin Abrahão Nacle na sexta-feira (25), o mesmo autor do pedido de afastamento de Vanessa no Ibama, acatada pela 1ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo. O argumento pela nova solicitação é a mesma da anterior, com base na perda dos direitos políticos da emedebista, que resultou na cassação junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como deputada estadual há dois anos.

Vanessa teve o mandato na Assembleia Legislativa cassado por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação durante eleição à Prefeitura de Mauá em 2012. No segundo turno daquele pleito, a emedebista foi acusada de ser a autora de materiais ligando ex-prefeito e na ocasião concorrente Donisete Braga (ex-PT e hoje no Pros) ao assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, em 2002.

Na ação, Nacle cita o artigo 65 da Lei Orgânica de Mauá, no qual estabelece que “os secretários municipais serão escolhidos dentre os brasileiros maiores de 21 anos no exercício dos direitos políticos”. O advogado também entrou com pedido de tutela antecipada, pelo afastamento imediato da emedebista da Pasta de Relações Institucionais, enquanto a ação pública é analisada, a fim de evitar prejuízo de dinheiro público com gastos referente ao cargo.

Vanessa foi nomeada secretária de Relações Institucionais em abril, pelo prefeito afastado Atila Jacomussi (PSB), preso no dia 8 por suspeita de lavagem de dinheiro, devido à apreensão de R$ 87 mil em notas vivas, sem origem clara, pela PF (Polícia Federal), na esfera da Operação Prato Feito. Sete dias depois, a mãe e vice-prefeita Alaide assumiu interinamente o comando do governo.

A ação pública solicita que o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) receba a denúncia sobre Vanessa e sugere ainda o depoimento pessoal, quebra de sigilo bancário e fiscal da emedebista. Procurada, Vanessa não retornou as ligações da reportagem, até o fechamento desta matéria. (Jornal Repórter Diário)

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