Primeira adoção de animal promovida pela Prefeitura completa um ano

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Da Redação – Nina é uma cachorrinha animada e ciumenta. Sua dona, Ivone Bicudo não pode beijar o marido sem receber uma reclamação da cachorra. Parece mentira, mas Nina era medrosa e o contato humano a assustava. Ela foi o primeiro animal adotado desde que a administração Um Novo Tempo, em fevereiro de 2017, passou a promover feiras de adoção.

Apesar de ser dócil, Nina tem um instinto de proteger a família. Quando um garoto subiu no telhado da sua casa, a cadela defendeu o território e latiu para o intruso, que desistiu de entrar na residência. Enfrentar estranhos que oferecem perigo é comum para qualquer raça canina, inclusive vira-latas, ou SRD (sem Raça Definida).

Ivone tinha um pit bull que havia morrido em dezembro de 2016 e a tristeza de viver sem um bicho de estimação a fez procurar uma nova companheira três meses depois. “Eu sabia que o amor viria independentemente da raça que eu adotasse. Quando eu vi a Nina, ela parecia estar reservada para mim, uma vira-lata linda e brincalhona. Não tinha como escolher outro cachorro”, relata a dona de casa.

Nina tinha apenas oito meses quando foi resgatada após ter sido atropelada. Os especialistas do Centro de Zoonoses trataram da fratura exposta na pata traseira, amputaram um dedo, o que não influenciou em nada o modo de ela andar e correr, e a castraram. Histórias como esta são comuns em casos de adoção e, frequentemente, melhora mais a vida do dono que adotou do que do próprio animal, como já relatado.

Atualmente o Centro de Zoonoses possui 160 animais, entre cachorros e gatos. A feira de adoção acontece todo primeiro sábado do mês, na Praça do Relógio, das 10h às 15h, no centro de Mauá.

Projetos de Defesa e Proteção Animal – Além das feiras de adoção, a Prefeitura de Mauá também criou uma coordenadoria de Defesa e Proteção Animal que encabeça vários movimentos. Uma das iniciativas foi a instituição da lei municipal do bem-estar animal, que multa quem maltratar ou abandonar animais. Paralelamente foi criado o programa Poupatempo Animal, uma unidade móvel para atendimento veterinário de baixa-complexidade, que atende a demanda de animais de famílias carentes.

Outras ações foram: arrecadação de rações e a instalação do primeiro comedouro municipal, na Praça XXII de Novembro, feitos de maneira sustentável (com canos de PVC), que servem água e ração para os animais.

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