A produção industrial brasileira recuou 1,3% em setembro na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE. Em relação a setembro do ano passado, a queda é de 10,9%.
Após encolher 2,9% em 2014, a indústria deverá fechar o ano com queda de 8,0%. Para 2016, as perspectivas também não são nada animadoras.
A crise econômica e a crise política se agravam e paralisam o Brasil. Lamentavelmente, o governo apresenta medidas inconsistentes e desconexas. A única ação visível é mais uma tentativa de subir os impostos, tanto por parte do governo federal como de alguns estados, entre eles, São Paulo.
Aumentar impostos não é solução. Ao contrário, é um castigo não só para a indústria, mas para toda a sociedade. Aumento de imposto reduz a competitividade e as vendas, aumenta o desemprego, tira a capacidade de consumo das pessoas e cria um círculo vicioso que agrava a queda da economia. Isso é ruim para todos que trabalham nesse país, mas sobretudo para os mais pobres, que acabam sendo os mais sacrificados pelo aumento dos impostos.
Os governos foram eleitos para, entre outras coisas, administrar os orçamentos públicos. Se há queda de receita, devem fazer como todos os brasileiros fazem: adequar seus gastos à nova realidade e não repassar o ajuste para a sociedade.
Fiesp/Ciesp
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