Da Redação – O Vôlei Nestlé segue invicto no returno da Superliga. O time de Osasco soma agora sete vitórias após bater o Vôlei Bauru por 3 sets 2, com parciais de 25/19, 25/20, 18/25 e 19/25 e 15/10, em 2h03min, na noite desta sexta-feira (2), no José Liberatti. Mais uma vez, a torcida encheu o ginásio e fez a diferença. Tandara foi a maior pontuadora com 31 acertos (ao lado de Tifanny), comandou o time com saques matadores no tie break e ganhou o troféu VivaVôlei.
Luizomar elogiou sua equipe. “É uma Superliga intensa. Voltamos do jogo em Brasília (vitória por 3 sets a 0) e tivemos somente um dia e meio para estudar Bauru. Estrategicamente, o time foi muito bem. Saio daqui feliz e orgulhoso com a forma como a equipe se comportou, não perdeu a cabeça em nenhum momento, teve espírito de luta e doação. Sabemos o valor de Bauru, que tem atletas experientes e de qualidade. Foi um grande jogo e a vitória foi importante na nossa caminhada na competição”, avaliou o treinador.
Tandara também analisou a partida. “Acredito que os dois primeiros sets foram do Vôlei Nestlé e os dois seguintes foram de Bauru. No tie break, retomamos o ritmo para conquistar a vitória, sacando acelerado, quebrando o passe delas. Fizemos um grande jogo e estamos muito felizes com essa vitória dentro de casa e diante da nossa torcida, que sempre nos apoia aqui no José Liberatti”.
No esperado confronto entre Tandara e Tifanny, empate no desempenho individual (31 pontos para cada), mas vantagem da oposta do Vôlei Nestlé, decisiva no saque no quinto set e ganhadora do troféu VivaVôlei como a melhor em quadra. “O mais importante é sempre a vitória da equipe. Treinamos por isso, e fico muito feliz por conquistar mais dois pontos aqui em Osasco”.
Após a partida, Tandara se posicionou sobre a questão envolvendo Tifanny, a primeira atleta trans do vôlei brasileiro.“É um assunto delicado. Muitas atletas se posicionaram e receberam críticas. Eu estava me resguardando, esperando esse jogo, porque sabia que seria questionada. Por isso, estudei, conversei com especialistas, como nosso fisiologista, preparador físico, fisioterapeuta, entre outros, e hoje posso dizer que não concordo com a participação da Tifanny na Superliga Feminina. Quero deixar bem claro que respeito muito a história dela, que é importante para a sociedade. Sou solidária e tenho carinho, porém, independentemente se ela faz diferença ou não em quadra, seu desenvolvimento foi como sexo masculino, tem mais massa muscular, quadril mais fino, o que favorece a impulsão, tem pulmão maior, e leva vantagem. É um assunto delicado e merece mais estudos. Mas quero deixar claro que não é homofobia, é fisiologia”.
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