Consórcio ABC descarta reajuste de tarifa de ônibus em janeiro

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Da Redação – O presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, confirmou nesta terça-feira (9), durante a 93ª Assembleia Geral da entidade, a primeira de 2018, que as tarifas do transporte público não serão reajustadas no mês de janeiro.

“As prefeituras consorciadas não foram provocadas pelas empresas de transporte público da região, e o Poder Público não vai autorizar qualquer reajuste nas tarifas sem que as empresas abram suas planilhas de custo, que é a ferramenta utilizada para mensurar se os preços praticados na passagem são corretos”, reiterou Morando.

Segundo o presidente do Consórcio, nenhum dos cinco prefeitos presentes na assembleia recebeu um pedido formal das concessionárias para aplicação do reajuste. “Por essa razão, nós não vamos deliberar sobre o assunto. Como ninguém pediu não há motivo para darmos aumento, já que o concessionário, que é o maior interessado, não protocolou nas prefeituras o pedido de reajuste”, destacou.

Caso isso ocorra ainda no mês de janeiro, as prefeituras, através das secretarias municipais de Transporte, farão a abertura de preços nas planilhas de custos individuais para ver se há necessidade de reajuste ou não. “Portanto, a deliberação da Assembleia de Prefeitos hoje é a de que não haverá reajuste das tarifas até o presente momento”, frisou.

Orlando Morando explicou que é preciso haver uma análise local, inclusive para determinar ou não a tarifa unificada. “O que nós estamos unificando é poder tratar isso de maneira equiparada, os municípios trabalhando de maneira conjunta para a deliberação das novas tarifas do transporte público”, disse Morando, ao comentar sobre a readequação tarifária.

 

 

 

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1 comentário on "Consórcio ABC descarta reajuste de tarifa de ônibus em janeiro"

  1. Ana Paula

    Vamos ver até quando a tarifa em São Caetano do Sul vai permanecer nos R$ 4,00, que já consideramos caríssima pois o município tem apenas 15km². Os prefeitos poderiam estudar uma maneira de implementar o mesmo projeto que o prefeito de Araucária (PR): assumir as linhas de transporte e adequar as tarifas de forma que não pese no bolso dos munícipes.

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