Produção habitacional em Santo André chega a 3 mil unidades no ano

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Da Redação – Com a intenção de diminuir ao máximo o déficit habitacional na cidade, a Prefeitura de Santo André não tem medido esforços na construção de novas unidades habitacionais e na regularização fundiária no município. Entre entregas de obras já realizadas e chamamentos para construção de novas moradias, a produção habitacional neste ano chegou a 3.066 unidades. O número é superior à somatória dos últimos seis anos no município.

O prefeito Paulo Serra, em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (14), no Paço Municipal, avaliou como expressivo o número de realizações no primeiro ano de gestão. “Temos uma meta de sempre aumentar esse número. Para um primeiro ano, com todas as dificuldades enfrentadas na capacidade de investimento, podemos dizer que é motivo de muito orgulho poder anunciar essa quantidade de residências”, afirmou.

Ao todo, quatro chamamentos públicos para contratação de empresas já foram publicados e mais quatro devem ser abertos nas próximas semanas, totalizando a construção de 2.036 unidades habitacionais nos moldes das faixas 1 e 1,5, em oito diferentes locais. O valor geral de venda estimado é de aproximadamente R$ 230 milhões, com verba federal por meio do programa Minha Casa Minha Vida.

Outras 1.030 unidades habitacionais já se encontram em construção e devem ser entregues no primeiro semestre de 2018. São eles os empreendimentos Pinheirinho, com 410 unidades até fevereiro; Nova Conquista, com 120 até março; e Santo Dias, com a construção de 500 moradias até abril, mês de aniversário da cidade.

De acordo com o secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Fernando Marangoni, o modelo como serão feitas as construções são diferentes das usuais. “Importante ressaltar que os chamamentos de faixa 1,5 que foram lançados agora pela Prefeitura são inéditos na região, o primeiro modelo de faixa 1,5 em um terreno público. Ao contatarmos a Caixa, ela nos informou que somos a primeira cidade da Região Metropolitana neste tipo de chamamento”, disse o secretário.

O chamamento é uma modalidade de licitação, que abre espaço para as empresas apresentarem seus projetos de construção. Os projetos são selecionados por critérios de pontuação, entre eles um possível aumento no número de unidades habitacionais, o que pode gerar uma produção ainda maior de moradias. A intenção é que o início das obras ocorra no final de 2018, com previsão de conclusão no final de 2019.

Outras ações – Além da construção de unidades habitacionais, a Prefeitura de Santo André também tem 4.767 domicílios em fase final para regularização fundiária. Parte das escrituras já foi entregue, enquanto outra parte se encontra em cartório com previsão de finalização da entrega dos títulos até o final do primeiro semestre de 2018. Existem outros 12.300 domicílios a serem regularizados com o Programa Municipal de Regularização Fundiária, com edital de licitação para janeiro de 2018 e previsão de entrega gradual com finalização total até dezembro de 2020.

Ao longo do ano, também foram retomadas urbanizações no Complexo Santa Cristina e Cassaquera, Jardim Santo André, Pedro Américo/Homero Thon e Jardim Cristiane, que juntas estão orçadas em R$ 150 milhões. Além disso, também foi iniciado o programa de microintervenções, com obras já finalizadas no Morro da Kibon, Bom Pastor, Sítio dos Vianas e Maurício Medeiros, além dos núcleos Eucaliptos e Alberto Zirlis, que estão em andamento.

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