Da Redação – O complexo industrial da GM em Gravataí (RS) completa nesta segunda-feira, dia 20 de julho, 15 anos de atividades. Além de ter sido a primeira unidade da empresa no Brasil fora do Estado de São Paulo, inaugurou o conceito de condomínio industrial, reunindo ao seu redor os principais fornecedores –até então algo inédito no segmento automotivo mundial.
Atualmente esse condomínio conta com 9.000 trabalhadores e 19 empresas fornecedoras que entregam partes prontas e componentes para o processo produtivo dos automóveis. Cada um desses “sistemistas” estão estrategicamente posicionados para otimizar o processo de montagem. A capacidade produtiva é a maior da empresa no hemisfério Sul, podendo ultrapassar a média de um carro por minuto.
Para poder chegar a este patamar, o complexo industrial de Gravataí passou por duas grandes ampliações, uma em 2006, possibilitando uma produção de 230 mil unidades/ano, e outra em 2012, aumentando a capacidade de produção para 350 mil unidades/ano.
Do ano 2000 até então, já foram produzidos mais de 2,8 milhões de unidades desses três modelos Chevrolet, todos verdadeiros best sellers em seus respectivos segmentos e veículos que trouxeram e ainda trazem inovações tecnológicas e conceituais importantes.
“O complexo industrial de Gravataí integra uma nova geração de fábricas da GM e continua sendo uma das mais modernas e produtivas do mundo”, lembra Camilo Ballesty, diretor-geral da unidade localizada no Estado do Rio Grande do Sul. Ele faz questão de ressaltar outra relevante conquista de Gravataí: o alto índice de qualidade dos produtos ali montados, resultado também de pesados investimentos nestes 15 anos. Somente no Projeto Onix, foram investidos cerca de R$ 2 bilhões.
De acordo com Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil, “o Brasil continua sendo um dos maiores mercados mundiais para a companhia, e a unidade gaúcha será decisiva neste atual processo de renovação e crescimento da marca no país”.
Sustentabilidade – A fábrica da GM também se destaca pelo seu pioneirismo na área da sustentabilidade: foi a primeira da empresa no Brasil a receber a certificação Zero Aterro (LandfillFree), por reciclar 100% dos resíduos gerados. A unidade gaúcha tem ainda uma política de gestão ambiental voltada à prevenção de impactos e ao uso racional de recursos naturais.
No fim do ano passado, o complexo industrial de Gravataí recebeu a certificação internacional Energy Star, concedida a unidades que reduzem seu consumo de energia elétrica em, no mínimo, 10% em um prazo de até cinco anos. No caso, a redução registrada foi ainda maior, atingindo 17% e gerando uma economia correspondente a aproximadamente US$ 100 mil anuais em eletricidade.
A instalação da fábrica também ajudou a desenvolver economicamente a região. Em pouco mais de uma década, o PIB de Gravataí, que era de R$ 50 milhões no início da década passada, passou para mais de R$ 650 milhões.
O município também passou a ser destaque em captação de ICMS, ocupando até o ano passado a quinta posição entre as cidades que mais arrecadam o tributo no Estado do Rio Grande do Sul, sendo o complexo automotivo responsável por quase 60% desse total.
Números e fatos curiosos do Complexo Automotivo de Gravataí
– Espécie de cidade da GM no Rio Grande do Sul, o complexo de Gravataí tem cerca de 40 ruas, algumas batizadas com nomes de modelos Chevrolet, como Corsa, Vectra, Opala, Monza e Omega.
– O local abriga ainda restaurantes, agências bancárias, farmácia, loja de conveniência e ambulatório. Há também estação de tratamento de efluentes, reservatório de água e até subestação de energia elétrica.
– Micro-ônibus circulam cerca de 500 quilômetros cada um por dia pelo complexo realizando o transporte interno dos funcionários.
– Diariamente, cerca de 105 caminhões tipo cegonha operam no complexo para o escoamento dos veículos produzidos.
– Às segundas-feiras, acessam o complexo aproximadamente 300 caminhões de grande porte com materiais para fabricação dos automóveis. Nos demais dias cerca de 200 caminhões ingressam no CIAG.
– Cerca de 7.000 refeições são servidas diariamente, consumindo aproximadamente 385 kg de arroz, 180 kg de feijão, 360 kg de carne, 90 kg de salada, 110 kg de gelatina e 375 litros de leite
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