Camila Ferrini – Feriados prolongados, viagens, férias chegando, e aí? O que fazer com seu pet? A grande dificuldade de um dono de pet é encontrar um lugar ou alguém de confiança pra cuidar do seu amigão nesses dias de férias e lazer. Espero que com a edição desta semana da coluna Mas que mundo cão!, eu possa ajudar a todos os internautas que gostam e/ou possuam pets.
Hoje em dia a internet facilita muito nossa vida, pra tudo não é mesmo? É só jogar no “titio Google” que aparece muitas opções de hotéis, resorts, pet sitter… Mas e ai, como escolher? Antes de tudo vamos imaginar a seguinte situação:
Primeiro dia de aula de uma criança. Imaginou? Então vamos lá. Para chegar à escolha dessa escola o que fazemos? Uma pesquisa. Levamos a criança até o local, conversas com pais de alunos e diretores, ou em casos mais específicos pede-se até orientação dos pediatras. Não é assim?
Com seu pet, podemos dizer que o procedimento é parecido. Para escolher bem o local ou profissional (pet sitter) temos que ter alguns critérios. Primordialmente seu pet tem que estar com todas as vacinas devidamente tomadas, vermifugado e com a cobertura de antiparasitas em dia.
Para a escolha de um pet sitter, é necessário antes saber o que nada mais são que babás pet, que oferecem seus serviços como cuidados, passeios diários, brincadeiras e acompanhamento. Muitas vezes até dormindo na casa do proprietário para que o animal não sinta tanta falta do dono. Hoje em dia são os serviços mais procurados para gatos.
Mas como escolher um pet sitter? Em minha opinião, além das famosas indicações, uma conversa com amigos que possuem pet e até mesmo com o veterinário. Pois é primordial que existam afinidade e confiança na pessoa escolhida. Além do mais existem agências especializadas. Um pet sitter tem que ter a capacidade de controlar o animal, dar o carinho necessário e obter a confiança do animal e do dono. Só assim conseguirá trabalhar na própria casa.
Caso sua decisão seja optar por um hotel ou resort vale lembrar que a adaptação é mais demorada e é necessário sempre um plano B na manga, como um parente de prontidão ou mesmo um amigo próximo. Para a escolha do hotel/resort, seguem algumas recomendações:
– Conheça o local e as regras que são estabelecidas;
– Verifique se o mesmo possui licença de funcionamento e se conta com estrutura suficiente para manter seu animal confortável;
– Procure saber se o local conta com veterinário de plantão e/ou técnicos veterinários que acompanham dia e noite;
– Procure conhecer as acomodações e saber como é feita a limpeza do local, se conta com monitoramento por câmeras; como são as baias onde ele dormirá e se o estabelecimento tem espaço para banhos de sol, e qual o procedimento em caso de emergência. Todos esses detalhes para evitar o estresse do seu pet.
Mas saiba que a grande maioria desses locais oferece ração própria e a caminha, o que deixa o animal mais inseguro. Recomendo que leve a ração e a caminha, com direito a uma cobertinha com o cheirinho do dono. Isso facilita a adaptação. Vale ressaltar ainda que é necessário que o seu pet tenha um comportamento adequado junto aos demais animais hospedados, e para isso normalmente é feita uma socialização junto aos demais animais.
Outra dica importante é informar ao pet sitter os os proprietários do hotelzinho se o animal está tomando algum medicamento, ou mesmo se tem algum problema de saúde. Também é bom deixar os telefones de emergência do proprietário, de uma pessoa de confiança próxima e/ou do veterinário que acompanha o animal.
Você pode optar por levar o pet para viajar com você. Mas isso fica para outra coluna. Tenho dicas bem legais de como seguir viagem com seu amigo de patas.
Até a próxima!
* Camila Ferrini L. Ferreira, 36 anos, tem formação superior em Gestão Ambiental e de Tecnóloga em Veterinária, além de simpatizante da causa animal. Apaixonada pela vida, busca os mais diversos tipos de voluntariado, principalmente nas áreas animal e infantil
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