Da Redação – Falta de ar, tosse, cansaço constante e dificuldade para realizar atividades são sinais frequentemente negligenciados na terceira idade, já que é comum pensar que estes são efeitos naturais do envelhecimento. Porém, é preciso estar atento, pois podem ser indícios de problemas respiratórios sérios, como Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI).
Trata-se de uma doença rara e grave, que provoca gradativamente o enrijecimento dos pulmões, que vão perdendo sua capacidade de expansão e contração, o que prejudica a capacidade respiratória do paciente.
A Sra. Elisabeth Pereira conta sobre os seus desafios na identificação da doença: “Antes de receber o diagnóstico, eu vinha enfrentando tosses e um cansaço intenso, que prejudicavam muito a minha disposição, mas achava que fosse por conta da idade. Desde a primeira consulta, passei por muitos médicos e foram alguns anos até receber um diagnóstico definitivo”.
Por seus sintomas também serem confundidos com outras doenças pulmonares e até mesmo com condições cardiovasculares, o diagnóstico é complexoii. Cerca de 50% dos pacientes são diagnosticados erroneamente e o tempo médio para o diagnóstico é de 1 a 2 anos após o início dos sintomasiii. “Por ser uma doença progressiva, o atraso no diagnóstico tem um impacto muito negativo, uma vez que o paciente perde tempo que poderia ter sido investido no tratamento adequado, diminuindo o avanço da doença”, explica o Dr. Adalberto Rubin, pneumologista da Santa Casa de Porto Alegre (RS).
A FPI apresenta uma taxa de sobrevida pior do que muitos tipos de câncer, como o de próstata e de mama, e atinge principalmente os idososi, com uma prevalência de cerca de 14 a 43 pessoas a cada 100 mili no mundo e estima-se que entre 13 e 18 mil brasileiros tenham FPI.
“Embora não tenha cura, estão disponíveis no Brasil desde 2016 tratamentos antifibróticos capazes de reduzir o número de crises. O medicamento pioneiro no país foi o nintedanibe, droga que desacelera a progressão da doença em 50% e aumenta significativamente a sobrevida do paciente, que é de apenas 2 a 3 anos quando não é feito o tratamento”, ressalta o Dr. Rubin.
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