Da Redação – Todos os professores da rede municipal de ensino de Santo André, cerca de 1,5 mil, vão receber, em setembro, o primeiro guia de atividades da Sabina Escola Parque do Conhecimento: o guia “Para Amar o Mar”. A Secretaria de Educação, responsável pelo espaço, pretende com o guia fazer com o que o passeio dos alunos ao local seja mais do que uma visita interessante. O objetivo é que os conteúdos sejam aprofundados e depois fixados em sala de aula.
A Sabina é um espaço dedicado ao ensino da ciência de forma interativa e divertida, que tem como principal missão ser um laboratório científico das escolas, embora aos finais de semana abra as portas para o público espontâneo aproveitar o pavilhão de 11 mil m² que abriga um Pinguinário, um aquário com tubarão lixa e moréias, uma réplica em tamanho natural de um esqueleto de Tyranossauro Rex, mais de 150 experimentos de química, física e biologia e o planetário mais moderno do país, entre outras atrações.
Por isso, o guia “Para Amar o Mar” traz conteúdo e atividades práticas e lúdicas pra serem trabalhados pelos professores antes, durantes e depois da visita ao Sabina. O foco deste primeiro guia é a Sala da Vida, onde estão localizados o pinguinário, o aquário, o tanque de observação e o terrário. O material foi elaborado pelo Instituto Argonauta – responsável pelos espaços relacionados à vida marinha – em parceria com a Sabina Escola Parque do Conhecimento. “A ideia é aproximar a realidade da sala de aula à da Sabina, queremos dar subsídios para que o professor, ao vir à Sabina, saiba tudo o que vai encontrar e a dimensão do conteúdo que pode ser explorado, e então possa vir com o conteúdo planejado e com o objetivo definido”, explicou a coordenadora do espaço, Éricka Springmann.
A publicação traz 100 páginas ilustradas e coloridas, com informações detalhadas sobre todos os conteúdos que podem ser abordados por professores da educação infantil e do ensino fundamental a respeito da vida marinha e costeira, bem como muitas informações voltadas para a sensibilização sobre a importância da sustentabilidade e da preservação da natureza.“Há ainda interação com outras áreas da Sabina e a abordagem de temas de maneira interdisciplinar” acrescentou Éricka
De acordo com a coordenadora, todos os professores da rede vão participar de formação sobre o guia ainda em setembro. Assistentes pedagógicos das escolas e coordenadores já participaram. “Não queremos apenas entregar o material, mas sim trazer o professor para dentro da Sabina, mostrar a proposta do guia e destacar a importância da Sabina como um espaço da educação da cidade”, frisou. A ideia é de que sejam produzidos mais dois guias futuramente, o guia da Sala da Terra, que tratará da origem do planeta e do surgimento dos dinossauros e incluirá o Planetário e o guia de Ciências e Tecnologia.
Espaços da Sabina relacionados à vida marinha:
Aquário – O tubarão lixa é o morador do Aquário da Sabina que mais desperta a curiosidade dos visitantes. Isso porque pouca gente já viu um tubarão e porque ele passa a maior parte do tempo deitado no fundo do recinto. Além disso, ele vive tranquilamente com raias ticonha, moréias, salemas, sargentinho, baiacu, peixe anjo, cirurgião, paru branco, entre outros. O Aquário da Sabina tem 120 mil litros de água salgada.
Tanque de observação – O tanque de observação é um espaço bem menor do que o aquário, onde ficam os peixes jovens enquanto adquirem tamanho para serem transferidos para o Aquário e abriga os muito pequenos, como por exemplo, o baiacu pinima, sarampinho, e outros. No tanque de observação, o público observa os peixes por cima e sem a presença do vidro, o que proporciona uma experiência diferente para o público.
Pinguinário – O pinguinário abriga hoje 26 pinguins-de-magalhães, sendo que quatro deles nasceram dentro da Sabina Escola Parque do Conhecimento. Eles vivem em um espaço formado por um tanque de água salgada, com capacidade para 110 mil litros, e 114 m² de parte seca. O local tem cenografia que simula o ambiente natural da Patagônia, região de origem dos pinguins, visando a criação de um ambiente educativo e saudável para os animais.
Terrário – Com espécies da vegetação da mata atlântica, o Terrário da Sabina tem 12 m² e capacidade para três jibóias, embora atualmente seja o lar de apenas uma. A mata atlântica é a mata da costa do Brasil e Santo André está inserido dentro da área onde antigamente essa vegetação era dominante. Por isso, o espaço possibilita abordar com os alunos e visitantes a relação da mata com os mares e oceanos e com as cidades, bem como relacionar o terrário ao aquário, ao pinguinário e ao tanque de observação.
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