Quando a simplicidade é tudo… ou nada

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Quando se olha a grandiosidade da natureza, as grandes florestas, os rios, a luminosidade do sol, as variedades de espécies, a beleza imensurável do canto das aves, das flores, a imensidão das planícies verdes, nota-se a simplicidade, a beleza e a harmonia entre os seres animados e inanimados em um perfeito equilíbrio.

O único elemento que destoa de tudo isto é o ser humano ganancioso, egoísta, que não olha a natureza, nem vê os exemplos dos grandes homens que se perpetuam na história pela sua obra e pela sua simplicidade. Michelangelo deixou uma obra monumental, em qualquer parte do mundo, ele é conhecido pela execução da pintura da Capela Sistina no Vaticano, pelas esculturas com grau elevadíssimo de perfeição, tal como o monumento Moises, estátua tão perfeita que o seu criador, por causa de tamanha perfeição teria dito “Parla” – fala.

Leonardo da Vinci, considerado o maior gênio humanidade, deixou-nos obras magníficas, entre elas, a Monalisa, obra conhecida no mundo inteiro, que impressiona na sua simplicidade e pelo seu olhar enigmático (misterioso) é a própria essência da humanidade. Mahatma Ghandi, indiano, simples com a sua inteligência refinada fez uma revolução em seu país. Levou à Índia a sua independência, deixando de ser colônia da Inglaterra sem disparar um tiro.

Esses homens e tantos outros mudaram a história da humanidade, cultivando a simplicidade, dando exemplos, atos e obras.

Entre nós, há uma falta de bom senso, as pessoas estão preocupadas com própria glória, com a arrogância, com o poder, com a exposição de sua riqueza, com a pompa desmesurada, e pouca importância dão para o que realmente tem valor.

Quando se observa os municípios e os estados brasileiros, começando pelos vereadores, deputados estaduais, governadores, deputados federais, senadores e a presidência o que se nota é a ostentação, o luxo, a ambição excessiva, os carros de luxo, as viagens, os melhores restaurantes e os bens materiais acima de qualquer valor.

Não importando de onde vêm. Nem se são oriundos da propina, do desvio de verbas. Se há alguém prejudicado, e nem se falta dinheiro para a educação, para a saúde, para a infraestrutura…

O que importa é a vaidade, é aparecer nos meios de comunicação, enfeitados de ouro, joias, roupas caras longe da simplicidade. Entre os clássicos, eram imprescindíveis a beleza, a razão, o universalismo e a simplicidade.

Os nossos políticos, líderes, gestores, executivos precisam aprender, urgentemente, com os exemplos citados, pois eles se tornaram grandes pela sua obra cultivando a simplicidade.

Professor Osmar Junqueira Lima

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