Da Redação – O início do ano é sempre um momento de reflexão e reavaliação. Também é importante estar atento aos cuidados com a saúde e o consumo de álcool deve ser levado em consideração, até mesmo durante o Carnaval. Afinal, a ingestão excessiva pode comprometer a saúde e trazer sequelas irreversíveis. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, no ano passado, revelou que 52% dos brasileiros beberam pelo menos uma vez no último ano e os 48% restantes relataram estar abstinentes.
O hábito de consumo de bebidas alcoólicas é uma condição que representa uma postura social e guarda relação com a cultura do meio no qual cada indivíduo se encontra inserido. Beber pouco, moderadamente ou ser abstêmio depende ainda de características intrínsecas pertinentes a genética e a hábitos adquiridos, destaca Dr. Pedro Oliveira, diretor médico da ePharma, empresa líder no mercado de assistência de benefícios farmacêuticos. Estas características pessoais devem balizar a capacidade e a resistência de cada indivíduo.
A ingestão de bebidas alcoólicas traz um agravante adicional no período de verão. O calor provoca intensa desidratação e a presença de significativos teores de álcool na corrente sanguínea impacta exponencialmente nos órgãos vitais: cérebro; fígado e rins com progressiva degeneração nestes órgãos, com destaque para o fígado, no qual tais efeitos podem, inclusive, desencadear o câncer.
A cirrose hepática tem, ao longo do tempo, sido destacada como estágio final do contínuo uso de bebidas alcoólicas. Outras moléstias, com menor evidência, concorrem para comprometimento da condição de saúde física e mental.
O alcoolismo agudo tem sido apontado como a principal causa urbana de mortes e lesões por acidente. A associação do uso de bebida alcoólica com a baixa ingestão alimentar potencializa as manifestações orgânicas imediatas e tardias e se agrava no tempo de calor. “Beber com moderação”, como divulga o Ministério da Saúde, permanece a melhor recomendação, sustenta o Diretor Médico da ePharma.
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