Decifra-me, mas não me conclua…

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* Maristela Prado – Pode até dizer quem sou, mas o todo não saberás jamais…

Esta frase indica que até podem saber muito sobre você, seu jeito, seu modo de agir e pensar, seus medos e até seus sonhos. Mas será que isso é o suficiente para ter certeza dos seus atos? Não, somos imprevisíveis, tudo depende da situação e do momento em que nossa vida está.

Às vezes nos surpreendemos com as atitudes das pessoas, não achamos que poderiam reagir ou agir de tal forma diante de uma situação. Ora, se isso acontece é porque não conhecemos ninguém por completo, e podemos sempre nos surpreender.

Quem já não se deparou com uma notícia que chocou? “Nossa! Como assim?” Parece que aquilo seria impossível de acontecer com aquela pessoa. Mas a verdade é que não sabemos nada. Talvez se tentar entender vai entrar num verdadeiro devaneio, passar a acreditar em coisas que nem existem. Talvez aquela reação tenha sido única, foi um momento e só.

Temos sentimentos e pensamentos que são apenas nossos. Desejos e interpretações que não ousamos contar a ninguém, por isso parece sempre estranho quando acontece alguma coisa. Às vezes nem acreditamos. Fala-se das pessoas item por item como se conhecêssemos minuciosamente cada detalhe, mas não; concluir, jamais. Ou será que podemos colocar a mão no fogo por alguém. Será??

* Maristela Prado é Bacharel em Letras e revisora de textos, casada e mãe dois filhos adultos. Leia mais no blog As Letras da Vida

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1 comentário on "Decifra-me, mas não me conclua…"

  1. Valdinete Ferreira da Silva

    Maristela Prado o texto é pequeno, para entender preciso ler muitas vezes para compreender!!

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