Números parciais da mortalidade infantil indicam queda em Mauá

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Da Redação – Em Mauá, se os indicadores continuarem estáveis nos meses de novembro e dezembro, a Mortalidade Infantil vai fechar 2016 em um dígito: 9,27, ou seja, a cada mil crianças nascidas vivas, 43 morreram com menos de um ano de idade. A meta da Prefeitura é reduzir ainda mais. No ano de 2015, a taxa foi de 11,63, o que significou a morte de 70 crianças com até um ano de idade a cada mil nascidas vivas. Segundo Célia Sanchez, coordenadora do Núcleo de Vigilâncias em Saúde, “dificilmente este número vai se modificar porque só faltam dois meses para acabar o ano.”

Para a secretária de Saúde, Sheila Serpa, “ao atingir apenas um dígito, a queda da mortalidade infantil representa o sucesso das ações implementadas pelos serviços de saúde, que fortalecem os vínculos e executam estratégias de prevenção e atendimento para as gestantes e bebês. Toda a equipe que atua neste trabalho está de parabéns e vamos continuar o trabalho para reduzir ainda mais os indicadores.” Entre as principais causas da morte de bebês com menos de um ano estão a prematuridade, o baixo peso de nascimento (menor que 2,5 kg), doenças respiratórias e infecciosas e malformações congênitas.

Uma das principais ações para a queda foi a criação dos Comitês de Combate à Mortalidade Materno-Infantil de Mauá, em todos os serviços que atendem às gestantes e que investiga a causa e indica as formas de prevenção. Participam profissionais de saúde que pesquisam os casos de óbito de mães e bebês. Isso inclui entrevista com os familiares e estudo do prontuário hospitalar para identificar as causas associadas ao óbito. É realizada a análise das mortes e propostas medidas preventivas, contribuindo para a melhoria da qualidade da assistência e a redução da mortalidade materna e infantil.

Além disso, foi feita a implantação das linhas de cuidado, a partir de prioridades definidas junto ao Conselho Municipal de Saúde e expressas no Plano Municipal, e seguindo as diretrizes preconizadas pelo sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, são criadas melhores condições para diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde integral.

A Linha de Cuidado Materno-Infantil tem três eixos norteadores, que são a atenção ao pré-natal, parto e puerpério, o cuidado com a criança até os dois anos de vida e acesso às informações sobre direitos sexuais e reprodutivos. As principais ações realizadas para evitar as mortes maternas e infantis foi a ampliação do acesso ao atendimento pré-natal, incentivo ao parto normal e humanizado e aleitamento materno, atendimento especial no caso de abortamento e atendimento ao bebê pela equipe da UBS já no primeiro mês de vida.

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