Da Redação – Os 29 atletas de São Caetano que representaram o Brasil em cinco modalidades durante os Jogos Olímpicos Rio-2016, realizados entre 5 e 21 de agosto na Cidade Maravilhosa, fizeram ótimo desempenho, inclusive com a conquista de duas medalhas e índices históricos para o esporte nacional.
Maior ginasta brasileiro de todos os tempos, Arthur Zanetti, ficou com a prata nas Argolas com a nota de 15.766. O grego Eleftherios Petrounias foi o campeão, com 16.000, e o russo Denis Abliazin conquistou o bronze com 15.700. “Foi mais difícil do que em 2012, mas ganhar a prata em casa é mais gostoso do que o ouro fora”, disse Zanetti, campeão nos Jogos de Londres e que agora conta com duas medalhas conquistadas.
Quem também marcou presença no pódio olímpico foi Maicon Andrade. Integrante do Taekwondo sulsancaetanense, o atleta foi bronze em sua categoria (acima de 80 kg) ao derrotar em uma luta dramática e emocionante britânico Mahama Cho por 5 a 4. A vitória veio de virada e nos segundos finais, sacramentando Maicon como o segundo atleta da história da modalidade no Brasil a conquistar uma medalha olímpica.
“Vamos conseguir visibilidade para o meu esporte. Era tudo que eu queria. Sonho realizado em nome da minha pátria e da minha família. É um sonho! Não tem como descrever. Só quem é atleta sabe como é isso. Aqui dentro é só alegria. É uma brincadeira, é diversão. Quero agradecer a todos da minha equipe”, comemorou o esportista no momento da vitória.
Recordes – Mesmo sem sair das Olímpiadas com a tão sonhada medalha, outros atletas de São Caetano conquistaram posições históricas para o Brasil graças aos seus desempenhos. É o caso do mesatenista Hugo Calderano que, ao chegar as oitavas de final, igualou o recorde de Hugo Hoyama como o brasileiro que mais longe foi em um torneio olímpico de Tênis de Mesa.
No atletismo, mais feitos inéditos com Darlan Romani, do arremesso do peso, que conquistou a 5º colocação e bateu o recorde brasileiro duas vezes numa prova em que o Brasil não tinha representante há 80 anos, desde Berlim (1936) e Wagner Domingos, que foi à final do lançamento do martelo encerrando uma ausência do Brasil de 84 anos, desde Los Angeles (1932)
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