Francisco Barretto Júnior, o Chico, levanta a torcida no último dia de ginástica artística

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Da Redação – Definitivamente, o Brasil se rendeu à ginástica artística nos Jogos Olímpicos. Durante todos os dias das apresentações da modalidade, a Arena Olímpica do Rio de Janeiro ficou lotada de uma torcida vibrante, que prestigiou os melhores ginastas do mundo. Nos aparelhos, os atletas deram show. O último brasileiro a sentir esse carinho foi Francisco Barretto Júnior, finalista da barra fixa e dono de um resultado inédito.

Antes mesmo de entrar em ação nesta terça-feira (16), data do encerramento das decisões, Chico já havia feito história, já que foi o primeiro brasileiro a conquistar vaga na final da barra fixa, um dos aparelhos mais fantásticos da modalidade. Sexto a se apresentar, o ginasta fez uma série segura, que assegurou 15,208 pontos (6,900 de dificuldade e 8,308 de execução). Após a saída, o atleta comemorou muito com o técnico Cristiano Albino.

Afinal, independentemente da nota, teve uma performance bastante precisa no aparelho em um dia que até os favoritos falharam na execução – como o holandês Epke Zonderland, campeão na barra fixa em Londres 2012, que sofreu uma queda após um voo. A pontuação rendeu a Chico o quinto lugar. No pódio, o alemão Fabian Hambuechen (15,766), o norte-americano Danell Leyva (15,500) e o britânico Nile Wilson (15,466).

Aos 26 anos, Chico se mostrou muito grato por tudo o que viveu na Rio 2016. Estar entre os cinco convocados, conquistar a sexta colocação inédita por equipe, ser finalista pela primeira vez na barra fixa e ter a família por perto trouxe sentimentos que ele nunca irá tirar da lembrança. “Há uns três anos, achava que uma final olímpica era impossível. Hoje estou aqui e fiquei a três décimos de uma medalha. Foi por pouco. Por isso, temos que acreditar sempre. Estou feliz por sair dessa arena sem dor, por amar o que faço, pela vontade que tenho de treinar cada vez mais”, comemorou.

Por equipe, com Chico, Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Sérgio Sasaki, o Brasil garantiu a inédita sexta colocação. No solo, Diego e Nory foram prata e bronze, respectivamente. Nas argolas, Zanetti foi o segundo melhor. Com três medalhas, essa foi a melhor participação da ginástica artística brasileira em Jogos Olímpicos.

Após as apresentações da artística e do trampolim, será a vez da rítmica. A classificatória do individual, com Natália Gaudio, será na sexta-feira (19), das 10h20 às 17h50. Já as do conjunto serão no sábado (20), das 10h às 13h50.

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