Brasil luta, mas não passa pela Eslovênia no handebol masculino

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Da Redação – Apesar de lutar até o final, a Seleção Masculina de Handebol não conseguiu garantir a segunda vitória nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (9). Diante da forte Eslovênia, a equipe sofreu com falhas no ataque e não pôde encaixar o mesmo jogo espetacular que fez contra a Polônia na estreia. Os adversários terminaram na frente por 31 a 28 (16 a 13 no primeiro tempo) e se mantiveram na briga pela ponta da tabela do grupo B. Já o Brasil segue em frente em busca da classificação para as quartas de final.

O jogo começou muito tenso com a Eslovênia na frente. Os adversários dificultaram bastante a defesa brasileira, tradicionalmente aberta, principalmente pelas mãos de Dolenec, que furava o bloqueio. O Brasil teve dificuldade em encontrar espaço para o ataque e acabou cometendo vários erros. José Guilherme e Thiagus, peças chaves na vitória contra a Polônia, foram muito marcados. A Eslovênia chegou a abrir sete gols. Com a entrada de Haniel, o Brasil ganhou força no ataque e conseguiu se aproximar deixando o marcador com uma diferença de apenas três gols.

Na segunda parte, a equipe voltou mais desperta e continuou colocando pressão, porém, os erros de finalização se mantiveram. A desqualificação de Thiagus também complicou mais as coisas para o Brasil, que apesar de algumas defesas importantes do goleiro Maik, não foi capaz de alcançar os adversários até o final do confronto.

O técnico Jordi Ribera disse que a equipe não conseguiu se sobressair, mesmo em situações favoráveis. “Eles tiveram muitas exclusões e nós não aproveitamos em momentos determinados. Acho que em especial tivemos um início ruim de jogo, em comparação com a partida contra a Polônia. Não aproveitamos a parte ofensiva. Eles conseguiram abrir alguns gols de vantagem e nós queríamos em muito pouco tempo tomar a frente. Hoje era um jogo que precisaríamos ter paciência, jogar com a cabeça e não somente com o coração. Mas, na segunda parte a equipe esteve melhor em algumas situações de jogo. A desqualificação do Thiagus complicou um pouco às coisas”, afirmou o treinador espanhol.

Para ele, a Eslovênia é um dos adversários mais complicados desse grupo, lembrando que o Brasil sempre tem dificuldades para enfrentá-lá. “Está claro que acreditávamos, depois de vencer a Polônia, que tudo seria fácil, mas isso não é assim. Cada jogo é difícil. Temos que lembrar que ganhamos do terceiro do Mundo e hoje estivemos gol a gol com a Eslovênia, que é uma equipe tradicional. Porém, é um time que sempre nos complica as coisas. Tem atletas de primeira linha, são muito organizados e tem uma defesa dura. O goleiro também parou em momentos determinados. No entanto, não soubemos dar a volta no placar, principalmente nos primeiros 15 minutos, quando nos faltou estar tranquilos e trabalhar as situações de ataque pouco a pouco”, completou.

Bastante chateado, o ponta direita Fábio Chiuffa, destacou a velocidade dos oponentes. “Acho que hoje o fator crucial é que a Eslovênia é um time muito rápido e muito tático e causou bastante problemas para nossa defesa, que é aberta. Não fomos capazes de fazer alguma coisa para passar no placar e ganhar o jogo. Brigamos até o final, mas infelizmente não deu. Acho que agora é assistir vídeos, minimizar os erros que tivemos e já pensar no próximo adversário”, projetou.

E, por falar nisso, os seguintes oponentes dos brasileiros também não são nada fáceis. Na quinta-feira (11), os donos da casa encontram a Alemanha, que vem brigando pela liderança do grupo. O duelo está marcado para as 16h40, também na Arena do Futuro.

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