Da Redação – O velocista Vítor Hugo dos Santos e a saltadora Núbia Aparecida Soares, ambos de 20 anos e jovens talentos do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA, encerraram o último dia de disputas do XXXV Troféu Brasil, na Arena Caixa, neste domingo (3/7/2016), com índice para a competição olímpica de agosto. Vítor Hugo, que já havia se qualificado nos 100 m, alcançou a marca mínima nos 200 m com 20s50 e garantiu a medalha de prata. Núbia venceu o salto triplo com 14,17 m.
Vítor Hugo já havia conquistado o índice olímpico nos 100 m na quinta-feira, com a marca de 10s11 (recorde pessoal). Neste domingo, correu exatamente a marca mínima para a disputa olímpica, também fazendo a melhor marca da vida. Ele também foi premiado com o Troféu Eficiência, dado ao melhor atleta da competição – Fabiana Murer venceu entre as mulheres. “Minha missão no Troféu Brasil foi cumprida, estou saindo contente demais. Agora é muito treinamento para fazer uma boa marca na disputa olímpica”.
O velocista de 20 anos chegou ao Clube de Atletismo BM&FBOVESPA em fevereiro. Desde então, trabalha com o técnico Victor Fernandes. Seu primeiro Troféu Brasil pelo novo Clube já está marcado como o mais especial para Vítor Hugo. “Estou fazendo aquilo que eu amo, com muito carinho. Consegui resultados para colocar o atletismo e o Clube BM&FBOVESPA lá no alto. Não tem mais como sair da minha mente. Já vou pegar meu número, colocar as minhas marcas e a data, para nunca esquecer.”
Núbia Aparecida Soares garantiu a qualificação olímpica na segunda tentativa do salto triplo, ao alcançar 14,17 m – a marca mínima olímpica é 14,15 m. A saltadora mineira está em sua quarta temporada no atletismo – antes, era jogadora de handebol.
Ainda juvenil, Núbia despontou como uma esperança brasileira na prova ao alcançar 14,22 m no Troféu Brasil de 2014. Com o resultado promissor, não conseguiu manter a sequência, já que teve um ano de 2015 muito difícil por causa de lesões. “Foi complicado, eu me machuquei bastante, mas a BM&FBOVESPA me deu todo o suporte. Eu fiz PRP nos dois joelhos. Nunca mais tive dor, funcionou muito bem. E melhorei a minha técnica. São só três aninhos no atletismo, e está cada vez melhor, estou conseguindo meus objetivos.”
Núbia, que subiu ao pódio em companhia de mais duas atletas do Clube – Keila Costa foi prata, com 14,02 m, e Tânia Ferreira foi bronze (13,96 m) -, já tem um novo objetivo em mente: bater o recorde brasileiro da prova, 14,58 m, de Keila Costa desde 2013. “Meu primeiro salto, que eu queimei, foi longe, e estaria bem perto do recorde brasileiro. Esse é o meu próximo objetivo.”
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