Na última terça-feira (7 de junho), se comemorou o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. A despeito da importância do tema e de sua relevância para o estabelecimento de uma sociedade mais justa e cidadã, há de se levar em conta todas faces deste brilhante.
Não há sociedade evoluída, do mundo democrático, que não pregue a liberdade de imprensa. É louvável pregar liberdade de imprensa, mas é preciso pensar nos limites, nas ideias contrárias, naqueles que pensam diferente, que não comungam com nossos princípios.
Quando se pensa em liberdade, há que fazer muitas reflexões, não posso agredir o que não está de acordo com os meus princípios. Preciso respeitar dogmas, não dessacralizar o que para outros é sagrado, liberdade sem transgressão gera harmonia, liberdade com desrespeito gera violência.
Há uma imprensa que trabalha com a sátira, com o humor, todos gostam de se divertir, principalmente, quando o ridículo é o outro, todavia isso pode ter um preço muito alto e quem paga nem sempre é o culpado, a vítima, quase sempre, é o inocente.
A liberdade de imprensa quando ultrapassa seus limites tem gerado muitos conflitos e causado muitas tragédias pelo mundo afora.
Liberdade não é fazer só o que um quer, ou grupo quer, mas fazer o que não fere dogma, nem princípio do outro.
Rir do outro, em determinado momento, pode custar caro. Liberdade com responsabilidade gera harmonia e paz.
Viva a liberdade de imprensa com responsabilidade e respeito, é o que deseja uma sociedade livre e democrática.
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