Da Redação – A coleta de resíduos de saúde, ou infectantes, realizada pelo Semasa em Santo André passa a contar, a partir de hoje, com um sistema eletrônico de controle. Para isso, as equipes que fazem a coleta nos cerca de 1.000 geradores cadastrados na autarquia começam a sair às ruas com tablet e impressora. Com os equipamentos, será possível registrar eletronicamente a quantidade de material coletado, além de gerar e imprimir na hora o recibo para o usuário.
Ao coletar os resíduos de saúde, os agentes do Semasa devem registrar a quantidade e tamanho de sacos de lixo ou de caixas e entregar o recibo com as informações para o gerador. Isso porque o pagamento do serviço é realizado de acordo com a quantidade de resíduos gerados. Até então, o procedimento era todo manual. As anotações feitas a caneta pelo coletor eram, depois, digitadas para uma planilha de controle por funcionários internos do Departamento de Resíduos Sólidos do Semasa.
“Agora, a informação registrada no tablet pelo coletor vai diretamente para o nosso sistema, evitando retrabalho com relação a digitação de informações, pois o procedimento era todo manual, evitando desta forma possíveis falhas de digitação. E também podemos liberar estes funcionários internos para outras tarefas”, explica o diretor de Resíduos Sólidos, Afonso Luís da Silva.
O usuário também ganha com a informação mais precisa sobre o resíduo que ele gerou. O recibo eletrônico registra, além do código e do nome do gerador, data, hora, veículo e motorista da coleta, quantidade de resíduos e em quais tipos de embalagens foram entregues.
Para contratar a coleta de resíduos infectantes do Semasa, o interessado deve fazer a solicitação pelo telefone 115 ou em um posto de atendimento. Um agente da autarquia vai, então, até o estabelecimento gerador para dar as orientações sobre a disposição correta dos resíduos. Clínicas em geral, hospitais, farmácias e drogarias precisam contratar o serviço para ter o alvará da Vigilância Sanitária.
Atualmente, são geradas por mês cerca de 150 toneladas de resíduos de saúde em Santo André. O material segue para a incineração em Mauá.
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