São Paulo registra alta na inadimplência de aluguel pelo segundo mês consecutivo

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Taxa de inadimplência no estado fecha outubro em 3,09%, abaixo da média nacional, que foi de 3,31% no período

  • Índice traz ranking dos estados com maior taxa de inadimplência de aluguel do país
  • Estados das regiões Norte e Nordeste lideram o ranking com as maiores taxas de inadimplência do mês
  • Criado para apoiar imobiliárias em decisões estratégicas, índice analisa dados anonimizados de mais de 800 mil clientes

Novembro de 2024 – A taxa de inadimplência de aluguel em São Paulo subiu pelo segundo mês consecutivo em outubro, após registrar o menor índice do ano em agosto. O indicador chegou a 3,09%, 0,46 ponto porcentual acima do apurado em setembro (2,63%), de acordo com o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica – principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário. O valor ainda está abaixo da média nacional, que foi de 3,31% em outubro. 

A inadimplência locatícia de São Paulo em outubro se igualou ao patamar verificado em fevereiro, mas não atingiu o pico do índice no estado no ano, que se deu em abril com a marca de 3,22%. Entre as regiões do País, o Norte lidera o ranking de outubro com a maior taxa de inadimplência do período, com 6,02%, seguido de Nordeste (4,69%), Sudeste (3,09%), Sul (2,70%) e Centro-Oeste (2,59%).

Na comparação entre os estados, a maior taxa de inadimplência locatícia foi registrada na Paraíba: 13,86%. A lista segue com Amazonas (10,68%), Rondônia (9,19%), Maranhão (6,65%), Pará (5,40%) e Acre (5,18%). O ranking dos estados com as menores taxas é liderado por Santa Catarina (2,03%), seguido de Sergipe (2,06%), Distrito Federal (2,13%), Minas Gerais (2,54%), Mato Grosso do Sul (2,54%) e Rio Grande do Sul (2,56%).

Nos imóveis residenciais, a maior taxa de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 (5,07%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 (2,15%). Já em relação aos imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000 trouxe a maior taxa (6,22%), e a menor foi na faixa de R$ 1.000 a R$ 2.000, de 3,45%. Em relação ao tipo de imóvel, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu de 2,22%, em setembro, para 2,34%, em outubro; e a de casas, de 3,47% para 3,79%. Os imóveis comerciais tiveram 4,05% de inadimplência, 0,06 ponto percentual acima de setembro que fechou em 3,99%.

Principais dados do Índice de Inadimplência Superlógica:

“Em outubro, registramos um aumento na taxa de inadimplência locatícia em comparação ao mês de setembro em São Paulo. Como o aluguel é, em geral, o maior impactador sobre a renda do brasileiro que não tem imóvel próprio, a inadimplência da locação está diretamente relacionada aos fatores macroeconômicos da região, como taxa de emprego e PIB”, afirma Manoel Neto, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica.

O Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica é um levantamento mensal de dados exclusivos e internos que apresenta o cenário de dívidas do mercado brasileiro de locação imobiliária. O índice leva em consideração o valor do boleto, o tipo de imóvel (apartamento, casa ou comercial) e a sua localização, além das datas de vencimento e pagamento, que mostram se há inadimplência ou não. 

O estudo da Superlógica sobre a inadimplência no mês de outubro contou com dados de mais de 800 mil clientes locatários, em todo o Brasil, que possuem boletos que estão há mais de 60 dias sem pagamento ou que foram pagos com atraso de mais de 60 dias. Todos os dados são anonimizados, ou seja, não são passíveis de associação a um indivíduo, direta ou indiretamente.

“Acompanhar se os clientes estão pagando os boletos em dia é fundamental para que as imobiliárias e proprietários possam se planejar financeira e estrategicamente. Com o índice, é possível ter parâmetros para entender o tamanho do problema e a urgência em procurar novas ferramentas, sistemas e soluções”, conclui Manoel Neto.

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