Prefeitura e UFABC iniciam o mapeamento das áreas de risco de Mauá

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Esse é um passo fundamental para a atualização do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), que além do município e da universidade, envolve a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades

Da Redação – Deve ser concluído nesta sexta-feira (20/09), mais um passo fundamental para a revisão do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), que é realizada pela Prefeitura de Mauá, em parceria com a UFABC (Universidade Federal do ABC) e a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades do Governo Federal. O acordo de adesão entre as três partes foi assinado em abril deste ano. Esse é o maior levantamento realizado, desde 2011, quando o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), junto com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

Tendo por base um levantamento prévio realizado por drones, o trabalho de campo foi iniciado nesta quarta-feira (18/09), no Jardim Zaíra, por agentes da secretaria de Proteção e Defesa Civil e técnicos da UFABC, identificados com crachás e camisetas do “Periferia Sem Risco”, e consiste no mapeamento das áreas de risco de Mauá, e identificar as condições de cada território, com um olhar detalhado, por exemplo, analisando o fundo das casas, as condições de muros, entre outros elementos. Esse trabalho de campo deve se estender até o final de outubro.

Desde 2021, a Prefeitura de Mauá tem redobrado os cuidados com as áreas de risco da cidade. A primeira iniciativa foi reativar a Defesa Civil que estava abandonada, sem equipamentos e sem ferramentas para trabalhar. A partir daí foram reafirmados acordos de cooperação do município envolvendo as esferas estaduais e federais, que possibilitaram a chegada e viaturas e materiais para serem utilizadas em medidas de prevenção e de atuação dos agentes.

Em abril deste ano, a Defesa Civil ganhou uma nova sede, três vezes maior do que a anterior, para oferecer melhores condições de trabalho. Nos últimos quatros anos, o número de funcionários saltou de seis para 33. Em 2021, só existiam quatro equipamentos de monitoramento em operação, atualmente são 22. Há três anos, não havia nenhuma ferramenta para atender emergências e operações de maior complexidade. Agora estão disponíveis holofotes, enxadas, pás, tendas e gerador.

Também graças a esses investimentos, desde outubro de 2023, Mauá conta com um Plano de Contingência Municipal para atender ocorrências em áreas de risco. Para efetivação deste protocolo, um pioneiro simulado foi promovido na região do entorno do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Macuco. Participaram desse exercício, representantes de secretarias municipais, como Saúde, Assistência Social, Saúde, Habitação, Segurança Pública, Meio Ambiente, Mobilidade Urbana, Habitação, Guarda Civil Municipal, além da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Sabesp.

Reconhecendo que o envolvimento da comunidade é fundamental nas ações preventivas  foram ampliados para cinco o número de NUPDECs (Núcleos de Proteção e Defesa Civil), foi implantado o Conselho Municipal de Defesa Civil e a reativado o Programa Defesa Civil Mirim, este de orientação às crianças, nas questões de risco.

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