Da Redação – Os balanços das mobilizações contra o mosquito da dengue e o da influenza, causada pelo vírus H1N1, foram debatidos pelos sete prefeitos da região do ABC durante reunião realizada nesta segunda-feira (2) na sede do Consórcio Intermunicipal. Luiz Marinho, chefe do Executivo de São Bernardo e presidente da instituição, participou do encontro. Os resultados das ações regionais foram considerados positivos.
A última campanha regional contra a dengue será realizada no sábado (7), na divisa entre São Bernardo, Diadema e São Paulo. Haverá trabalho de conscientização da população e eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.
Já a campanha contra o H1N1 continua até julho para os grupos considerados de risco: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mães no pós-parto, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas especiais ou com doenças crônicas.
O coordenador do Grupo de Trabalho (GT) Saúde e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, alertou que não há falta da vacina, apesar de eventuais dificuldades pontuais de abastecimento. “No entanto, não haverá vacina para pessoas que não façam parte do grupo prioritário”, disse.
Em dois dos grupos prioritários – gestantes e pessoas com doenças crônicas – as vacinas serão aplicadas apenas até 20 de maio. “Após essa data, não haverá vacinação para esses dois grupos. Eles entraram na campanha este ano, mas não fizeram parte das anteriores”, explicou.
Outro assunto tratado na reunião dos prefeitos foi o balanço do trabalho realizado pela Defesa Civil nos municípios da região durante o período de chuvas fortes. Para os prefeitos, o resultado foi, no geral, positivo já não foram registrados casos de morte por deslizamentos no ABC. A remoção de moradias de áreas consideradas de risco, vistorias preventivas, além de obras de drenagem e eliminação de riscos foram algumas das causas apontadas pelos técnicos para os números favoráveis.
Os prefeitos também discutiram formas de aumentar nas sete cidades o volume de materiais recicláveis por meio, por exemplo, de programas regionais de coleta seletiva.
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