Sem limites para o aprendizado: uma visita ao Complexo Educacional do Bairro Santa Maria

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Texto: Suzel Tunes (MTb 19.311) – Fotos: Alexandre Yort / PMSCS

Da Redação – Já se passaram três semanas da inauguração, mas o clima no Complexo Educacional, Esportivo e Cultural do Bairro Santa Maria ainda é de euforia e curiosidade. “Para as crianças tudo é novo. Elas querem explorar cada espaço”, diz a professora de dança Thaís Nasário.

“Tem umas salas muito da hora!”, exclama o aluno do 6º ano André Abreu Ometo, 11 anos, referindo-se às salas pedagógicas direcionadas a atividades complementares, como Artes, Música e Leitura. Ele estudava na antiga escola Eda Mantoanelli, que deu lugar à EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Maria Teresinha Dario Fiorotti, e aprovou a nova unidade escolar.

Enquanto André brincava com os colegas de 6º ano no intervalo, em mesas de jogos colocadas no pátio, na sala de Dança uma outra turma fazia aula com a professora Thaís. “Está muito melhor dar aula nesta sala. Agora tenho um espaço adequado, claro, arejado e com piso mais apropriado para a prática de dança. Estou muito satisfeita e feliz”, testemunha a professora.

“A gente sente que o ambiente mudou. Está bem mais claro e as salas de aula são maiores”, diz Lara Prato Gonzalez, do 6º ano. “As salas de aula fazem diferença. Antes ficava abafado”, confirma Guilherme Sasso, da mesma turma. “E está melhor pra brincar”, complementa a amiga Heloísa Mendonça Pinheiro, contente com a novidade da quadra coberta.

Sala de música, sala maker, judô, Lego… a escola é rica em recursos. Mas, em alguns momentos, basta um espaço limpo, arejado e ensolarado para as crianças se sentirem confortáveis. Foi num espaço assim, em meio a almofadas, que os alunos de 1° ano da professora Luana Jusinskas se esparramaram para fazer uma atividade de desenho.

Deitadas no chão, desenhando no caderno, era como se as crianças estivessem à vontade na sala de casa.  E o objetivo de levar a tarefa para essa sala mobiliada apenas com almofadas foi esse mesmo. “Por ser uma turma de período integral, faz falta um ambiente assim, que lembre a casa da gente. Aqui podemos ocupar diversos espaços, como fazer um passeio pelo jardim e tomar sol. São momentos muito gostosos”, comemora a professora.

PEQUENOS EXPLORADORES

Na EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Rosana Aparecida Munhos, que está atendendo crianças de 2 e 3 anos de idade, a liberdade para explorar os amplos espaços da escola é parte fundamental do aprendizado.

“Chamamos as salas de aula de ´salas de referência´”, diz a diretora Juliana Yamane. “A sala é o local onde acolhemos as crianças e nos despedimos no final do período. Aqui também é onde elas descansam. Mas as crianças têm a escola inteira à disposição, para diversas atividades.”

Ao lado do filho João Manoel, aluno da turma G2, é com olhos de mãe e de arquiteta que Marcelle Dayer enxerga os espaços do Complexo Educacional.  “Foi um privilégio vir para cá”, diz Marcelle, que é vizinha da escola. “Não a conhecia antes e vim com meu marido, que também é arquiteto, em um final de semana, ainda durante o período de obras. Vimos o espaço externo e voltamos, no dia da inauguração, para conhecer a escola por dentro. Mas havia muita gente e quisemos voltar depois, com mais tempo, para conhecer o espaço em detalhes. Fomos muito bem recebidos pela coordenadora Priscila Amorim.”

Ela conta que o pequeno não teve dificuldades de adaptação à nova escola e se diverte pedalando nas motoquinhas à disposição no pátio. “Adoramos a iluminação, a ventilação, a amplidão dos espaços dessa escola… é ótima para as crianças brincarem”. E é brincando, sob o olhar atento e carinhoso das professoras, que eles aprendem e crescem.

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