Integrantes do programa que oferta remuneração de R$ 540 foram apresentadas às regras do trabalho que vão desenvolver nos equipamentos de educação do município
Texto: Aline Melo – Foto: Igor Andrade (PMD)
Da Redação – “Minha expectativa é adquirir experiência, agregar mais conhecimento à minha formação e fazer a diferença no ambiente escolar e na vida das crianças.” Essa fala esperançosa e cheia de ânimo é da moradora do bairro Inamar, em Diadema, Juliana de Souza Gaia Florêncio, 40 anos. Ela é uma das 222 convocadas para atuar nos equipamentos de educação da cidade por meio do programa Bolsa do Povo, uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.
Todas as trabalhadoras – para a Secretaria de Educação, as ingressantes foram pessoas do gênero feminino – participaram na tarde de hoje (26) de uma formação realizada no Cefei (Centro de Formação e Educação Integral), onde foram apresentadas as diretrizes do programa e o papel das participantes dentro do processo educacional, enquanto trabalhadoras da educação.
“Dentro da escola, todos têm um papel na educação”, destacou a coordenadora de projeto da Secretaria de Educação, Ruth Noveli. “Não esqueçam nunca que as crianças aprendem por exemplo e todas vocês serão exemplos para elas no dia a dia”, completou. A maioria das integrantes do programa vão atuar na área de limpeza, mas algumas foram destacadas para auxiliar nas cozinhas, com relação à higienização dos alimentos e dos ambientes. “Quando chegar na escola, se apresente à diretora. Quem já tem alguma formação, alguma experiência, pode ser aproveitada em outra vaga, havendo disponibilidade”, incentivou a coordenadora.
A bolsa de R$ 540 por quatro horas de trabalho, em local em um raio de até 1,5 quilômetro da residência, tem atraído não apenas pessoas com baixa escolaridade, mas também com sólida formação educacional. “Tivemos o caso de uma moça que era estudante de engenheira de alimentos e foi selecionada no programa. Hoje ela trabalha na secretaria, diretamente com a divisão de alimentação escolar”, explicou a integrante do departamento de organização escolar, Camila Oliveira.
As trabalhadoras que vão atuar nas cozinhas também fizeram uma formação com as nutricionistas da divisão de alimentação escolar, Marina Smania Pilotto e Yasmin Negrão, sobre noções básicas de boas práticas na cozinha, com relação à higiene dos alimentos, à higiene pessoal e à limpeza dos utensílios, bancadas e espaços em geral.
Além da bolsa pelo trabalho de quatro horas, os participantes também devem fazer um curso online. O período de prestação de serviço é de cinco meses. Quem não tiver concluído o ensino fundamental ou médio pode fazer aulas no programa de Educação de Jovens e Adultos EJA), que vai valer também como o tempo de curso. É só procurar a escola mais próxima de onde mora e fazer a inscrição. Para quem não tiver internet em casa para fazer a formação que faz parte do programa Bolsa do Povo, pode se dirigir a um 20 polos da Florestan Fernandes espalhados pela cidade.
O programa Bolsa do Povo é uma parceria da Prefeitura de Diadema com o Governo do Estado de São Paulo destinada à pessoas em situação de vulnerabilidade social. Já foram abertas 500 vagas na cidade e outras 500 serão disponibilizadas nos próximos dias. Informações sobre as inscrições ou respostas para outras dúvidas com relação ao programa podem ser obtidas pelo telefone 08007979800 ou pelo WhatsApp 11 987142645.
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