Lei Maria da Penha na forma de literatura de cordel é destaque na Bienal do Livro de SP

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Livro do autor Tião Simpatia, prefaciado por Maria da Penha e que retrata os principais artigos da lei 11340/2006, de maneira lúdica e de fácil entendimento foi lançado no dia 10/7 no Espaço Cordel

São Paulo – A Lei Maria da Penha em Cordel. Esse é o título do livro que será lançado na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no Espaço Cordel e Repente da editora IMEPH, no domingo 10/07, às 16h.

Assinada por Tião Simpatia, poeta popular, músico e arte educador, que foi alfabetizado somente aos 15 anos de idade, a obra retrata na forma de literatura de cordel os principais artigos da Lei 11340/2006, conhecida como Maria da Penha, com destaque para o Artigo 7º, que trada dos cinco tipos de violências: física, psicológica, material, moral e sexual, facilitando assim o entendimento de todas as pessoas sobre a norma jurídica.

A Lei que já foi traduzia para o inglês, espanhol, braile e libras, agora é lançada em formato de livro ilustrado.

“Tião tem sido um importante parceiro no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra mulheres por meio de seu talento literário e musical, onde mescla arte e cidadania em prol de uma cultura de paz no lar e na sociedade”, comenta Maria da Penha Fernandes no prefácio do livro.

Maria da Penha é uma farmacêutica que após sofrer uma brutal violência do marido, que como consequência a deixou paraplégica, se transformou em uma das principais ativistas no combate à violência contra mulheres, inspirando a criação da lei que leva seu nome. Ela fundou em 2009 o Instituto Maria da Penha, entidades sem fins lucrativos.

A pedido dela, Tião Simpatia transformou a lei em uma linguagem simples e acessível para o entendimento popular. Por meio de ilustrações assinadas por Jô Oliveira, o autor descreve sobre os direitos das mulheres e os cinco tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha de forma lúdica.

“Esse livro é um orgulho para todos nós que participamos do projeto, usar a linguem do cordel para descrever a Lei Maria da Penha, que é tão importante na defesa das mulheres”, afirma Tião Simpatia.

Ele lembra que a literatura de cordel foi reconhecida em 2018 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Ipham), como patrimônio cultural brasileiro. E afirma “Essa modalidade literária vem cada vez mais cumprindo sua função social de entreter, informar e educar”.

Maria da Penha recomenda que o livro tenha uso paradidático, a fim de enriquecer o conhecimento de alunos do ensino básico de escolas de todos os âmbitos, principalmente, público.

Serviço – Lançamento livro A Lei Maria da Penha em Cordel, domingo (10/julho), às 16h, na 26ª Bienal Internacional do Livro – Espaço Cordel e Repente (Editora IMEPH) – Rua E (dentro da Bienal, frente à praça de alimentação).

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