Da Redação – Foi realizado, neste sábado (23), em Buenos Aires, o sorteio dos grupos do Campeonato Pan-Americano Masculino de Handebol, que será disputado na capital argentina, de 10 a 20 de junho. O Brasil, atual vice-campeão fará parte do grupo B, ao lado de Uruguai, Estados Unidos, Paraguai, Porto Rico e Colômbia. Na chave A estarão Argentina, Chile, Groenlândia, Guatemala, Canadá e México.
Para Brasil e Argentina, este será o último compromisso antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016 em agosto, portanto, um importante teste e uma boa forma de preparação. Com a participação de 12 equipes, o volume de jogos também será maior e isso pode mudar a preparação do Brasil para a competição, segundo técnico Jordi Ribera. “Esse Pan-Americano vai ser diferente, um pouco mais complicado, sobretudo, pela quantidade de jogos, com uma carga de trabalho bem maior, ainda que haja algum dia se folga, mas alguns jogos vão ser em sequência. Estamos em um grupo que vamos ter que observar jogo a jogo. Algumas equipe são mais conhecidas, outras menos. Depois, é claro, vamos ter que analisar os cruzamentos para ver a dificuldade que vamos ter nesse Pan-Americano”, analisou.
O campeonato classifica os três primeiros colocados para o Mundial de França, em janeiro, e esse, é o principal objetivo do Brasil. “Nossa principal meta é uma das três vagas e, claro, como sempre, queremos chegar à final e ganhar. Esse também tem que ser um dos nossos objetivos”, destacou o treinador.
A cerimônia apresentou também o plano de divulgação do evento, que pretende atrair um grande público ao ginásio Tecnópolis. A campanha de mídia será veiculada em canais de TV, rádio, jornais e em outdoors espalhados pela cidade.
“O handebol está crescendo na América tanto no quantitativo quanto qualitativo. A Federação Pan-Americana está empenhada em criar um produto e dar mais sustentabilidade e visibilidade ao handebol. Brasil e Argentina são os países que lideram o handebol do continente e, acredito, que temos uma grande responsabilidade de mostrar o caminho e acompanhar os demais nesse desenvolvimento. Dar mais visibilidade ao handebol é um grande desafio. Está será uma primeira experiência. Cada vez temos mais e melhores jogadores. Cada vez brigamos mais com a Europa durante os jogos. E isso é algo muito bom. Esse evento é algo que pretende marcar o rumo que deve seguir a Federação Pan-Americana”, disse Mario Moccia, presidente da Federação Pan-Americana e da Federação Argentina de Handebol.
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