Residentes Retiro dos Artistas falam sobre sua trajetória, vida e saúde

O radialista Buca e o iluminador Kari relatam sua história, os momentos pelos quais passaram e, agora, na 3ª Idade, como necessitam da bula impressa para não terem problema com medicamentos que tomam

Da Redação – Os áureos tempos de glória ainda continuam cravados em suas mentes e corações. Residentes do Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, tanto o radialista Buca como o iluminador de shows e eventos artísticos Kari contam, em vídeo (cujos links seguem abaixo), sobre sua vida pessoal e profissional, os artistas com quem trabalharam, a jornada pela qual percorreram e, agora, ao chegarem à Terceira Idade, como está sua saúde, como vivem no local e como utilizam a bula impressa para os medicamentos que ingerem. “Ele é vital para nós; sempre consultamos e vemos todos os detalhes. Ele precisa continuar a vir impresso com os remédios pois o acesso on line, principalmente para o pessoal de nossa idade, é complicado”, dizem, em coro.

Seguem os links para assistirem às entrevistas:

ü  Radialista Buca: https://www.youtube.com/watch?v=6y4h-8UPxhw

ü  Iluminador Kari: https://www.youtube.com/watch?v=_juwCaA8JDI&t=12s

Breve histórico sobre o PL 3846/21 que defendia a extinção da bula impressa e que virou lei:

O Projeto de Lei 3846/21, do deputado federal André Fufuca (PP-MA), que institui a bula digital de medicamentos, disponível por meio da tecnologia de QR Code, foi votado e aprovado – com ressalva – na Câmara dos Deputados em 16 de dezembro do ano passado. Na sequência, seguiu para o Senado Federal, onde foi aprovado ipsis literis.

Em 11 de maio ela foi sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

A ressalva diz respeito à continuidade da obrigação do acompanhamento da bula impressa, exceto em casos a serem definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.

A agência, inclusive, emitiu nota técnica (48/2021) enquanto o projeto ainda tramitava na Câmara dos Deputados, onde afirma, entre outros pontos que o projeto de lei e a extinção da bula impressa “são inadequados e inoportunos para a saúde da população.”