Minas Gerais terá primeiro empreendimento com título de preservação ambiental do Brasil

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O Terras Verdes – Quintas de Preservação, em Lagoa Santa, Região Metropolitana de BH, tem mais de 3 milhões de metros quadrados de área preservada

Da Redação – Ambiental, Social e Governança. Essa é a tradução da sigla ESG (Environmental, Social and Governance), que tem se tornado cada vez mais disseminada no mundo dos negócios. O ESG consiste em práticas que têm o objetivo de tornar as atividades econômicas conscientes, reduzindo os impactos socioambientais — um conceito importante e que contribui para gerar negócios responsáveis, que não focam apenas em ter lucros. Foi seguindo essa premissa, que um grupo de empresários mineiros se uniram para criar um projeto, com foco na preservação do meio ambiente, que vai revolucionar o mercado imobiliário nacional.

O município de Lagoa Santa, na região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, terá o primeiro empreendimento com título de preservação ambiental do Brasil. Isso significa que cada morador do Terras Verdes – Quintas de Preservação, ao fechar a compra, firmará também um compromisso de preservar e conservar os mais de 3 milhões de metros quadrados de área verde do empreendimento.

Para desenvolver o projeto, os empresários investiram na aquisição de uma fazenda com mais de 6 milhões de metros quadrados.  O empreendimento teve um aporte de mais de R$20 milhões.Com lançamento previsto para o segundo semestre de 2022, o empreendimento será composto por 146 áreas, chamadas de Quintas de Preservação, com tamanhos acima de 20.000 m² cada uma. O projeto é fruto da parceria das empreendedoras URB3 e D&S, empresas reconhecidas no mercado com vários empreendimentos entregues em Minas Gerais, São Paulo e Bahia. Já os projetos urbanístico e arquitetônicos foram elaborados pelos arquitetos Marcos Salomão e Leonardo Rotsen.

“Todos os moradores vão assinar um Termo de Compromisso com as Gerações Futuras, que contempla diversos cuidados que o futuro morador se compromete a ter com o meio ambiente do local, transformando o Terras Verdes em uma atmosfera de preservação e sustentabilidade”, conta Carlos Eduardo Battesini Pereira (Cadu), sócio do empreendimento.

Para comemorar esse acordo, os proprietários ganharão um “Título de Preservação”,  simbolizado em uma placa. “Essa iniciativa é uma espécie de parabenização por eles escolherem ser nossos parceiros na preservação das milhares de espécies nativas e da vasta fauna que compõem o empreendimento”, explica Cadu.

O documento é inspirado em acordos internacionais firmados em conferências das Organizações das Nações Unidas (ONU), como a Rio+20 e a COP26, voltados para a defesa do meio ambiente e da sustentabilidade.

 “Os futuros moradores deverão zelar pelas medidas de controle ambiental para a ocupação dos terrenos, visando a preservação de flora, fauna, recursos hídricos e solo. Além disso, é dever deles conscientizar amigos e familiares visitantes quanto aos benefícios de cuidar dos recursos naturais existentes, além de promover e fomentar ações voltadas à preservação ambiental”, enfatiza Fabiano Abrão, sócio do empreendimento.

O Termo de Compromisso do Terras Verdes incentiva os moradores e visitantes a realizarem a recuperação e manutenção das áreas de preservação, com o plantio de espécies nativas e garantindo a manutenção dos aceiros, que são as áreas limpas no entorno das áreas com vegetação nativa, criados para impedir a propagação de incêndios.

Entre as regras de construção que constam no documento, está proibido impermeabilizar mais de 10% da área adquirida e é necessária a implantação de fossa séptica antes do início de quaisquer obras nos terrenos.

“Nossa intenção é fazer com que as pessoas sejam parte do cuidado constante com as Quintas de Preservação, estimulando uma conduta ambientalmente consciente e amigável. Pretendemos, dessa forma, manter não só a integridade e o equilíbrio ambiental, mas também que as maravilhas ali disponíveis sejam aproveitadas pelas gerações atuais e futuras”, ressalta Fabiano.

Infraestrutura

O futuro condomínio, oferece sistema de segurança, com monitoramento por câmeras de vigilância e portaria, serviço para recebimento de encomendas e disponibilidade de internet de alta velocidade em fibra ótica. Nas estradas de acesso ao empreendimento serão preservados os traçados originais das vias que percorriam a extinta fazenda. No local também estão previstos equipamentos artísticos e de convivência, criados pelo arquiteto Leonardo Rotsen.

Outra vantagem é a localização privilegiada. O Terras Verdes está a poucos minutos do centro de Lagoa Santa, rodeada de serviços essenciais como escolas, agências bancárias, supermercados e farmácias, proporcionando ao futuro comprador toda a comodidade necessária. Estando a apenas 50 minutos de carro de Belo Horizonte, o deslocamento é facilitado para quem ainda depende dos serviços oferecidos na capital mineira e quer viver no campo. O empreendimento também está muito próximo ao Aeroporto de Confins.

Para mais informações sobre o empreendimento acesse as redes sociais (@terras_verdes) e os sites http://terrasverdes.eco.br/ e urb3.com.br/empreendimento/terras-verdes/.

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