Da Redação – Com a presença de mais de 50 munícipes, associações de bairro e representantes de classes, a Prefeitura de São Caetano realizou sexta-feira (8/4), no auditório do DAE, audiência pública sobre o Plano Municipal de Mobilidade Urbana. O documento concentrará iniciativas de curto, médio e longo prazos visando o desenvolvimento do setor pelos próximos 15 anos.
No encontro, o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Marcelo Ferreira de Souza, e os urbanistas do Instituto BrasilCidade (IBC), que coordena o Plano Municipal em parceria com comissão de acompanhamento da Prefeitura, detalharam à população todo o estudo desenvolvido desde o ano passado.
“Se o cronograma não sofrer nenhuma alteração, as primeiras intervenções devem ser colocadas em prática em meados de 2018. O primeiro e segundo anos servirão para o planejamento dessas ações. É nesse período que vamos pleitear os valores com os órgãos competentes”, explicou o chefe da pasta.
Os estudos foram iniciados em setembro de 2015. Entre novembro e dezembro, foi promovida enquete popular, com as respostas servindo para traçar um diagnóstico preciso das perspectivas dos moradores referentes à Mobilidade Urbana de São Caetano. Reunião em janeiro entre técnicos da Prefeitura e arquitetos do IBC definiu a viabilidade dos projetos preliminares.
Conduzida pelos coordenadores do IBC, Ricardo Correa e Kelly Fernandes, a apresentação exibiu as propostas que estão divididas em oito eixos temáticos: sistema viário, pedestre, bicicleta, transporte público, transporte de cargas, motorizados individuais, meio ambiente e gestão. “Abrimos essa oportunidade para que moradores pudessem intervir com sugestões. A participação popular é fundamental. Ao contrário do que muitos pensam, São Caetano não é cidade dormitório. 80% das pessoas se deslocam internamente”, ressaltou Correa.
O ciclista Claudio Roberto Ferrigno Voto aproveitou a ocasião para sugerir programas para educação no trânsito. “Logicamente necessitamos de novos modais convivendo em harmonia. Se vamos passar por essas transformações positivas, precisamos mudar a cultura de motoristas, ciclistas e pedestres.”
O texto será finalizado com eventuais adequações e incorporação de novas ideias, seus impactos ambientais e orçamentários, e, posteriormente, enviado para a análise da Câmara em forma de projeto de lei. Aprovado pelos vereadores, seguirá à sanção do prefeito Paulo Pinheiro.
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