Jornal tenta partidarizar greve dos professores em

Em nota, ABIA repudia Bolsonaro por disseminar a ignorância com falsa associação entre AIDS e vacina contra a Covid-19Palavra de Internauta

Mestre

A greve está incomodando o governo o qual em um primeiro momento afirmou que não havia greve, depois reconheceu o movimento tentando desqualificar o mesmo, afirmando que é extemporânea e fora de contexto.

No desespero tentou esvaziar o movimento orientando os diretores a colocar professores eventuais para substituir os grevistas e em algumas escolas chegou ao ponto de alguns diretores tentarem impedir a entrada do Comando de Greve. (recorrendo, inclusive, à polícia)

Em virtude dessa situação, os Professores do Comando de greve decidiram ir até a Diretoria de Ensino na última quinta feira, para tentar uma reunião com a Dirigente a fim ajustar procedimentos claros diante dessas decisões.

Na entrada da DE. fomos recebidos por Guardas armados que empurraram uma porta contra os professores que resultou em dois feridos, ato que resultou em boletim de ocorrência. Logo em seguida a Dirigente recebeu todos os presentes, se comprometendo em consultar a Secretaria em relação aos pontos de revindicação.

Na oportunidade afirmou que o Sindicato sempre foi até a DE e nunca houve problemas. E mais: disse que esse episódio estava superado, não havendo necessidade de fazer Boletim de Ocorrência, conforme sua fala a TV Bernô. Estranhamente a dirigente, contrariando o que disse antes, fez um boletim de ocorrência criminalizando os professores e tentando dar um caráter político partidário ao movimento.

No dia seguinte uma matéria publicada pelo Jornal Diário do Grande ABC, que não estava presente no momento, apresentou uma versão dos fatos totalmente distorcida. Acusando as lideranças, que negociaram com a Dirigente, de Vândalos e vinculados a alguns partidos políticos, passam uma versão que houve violência deliberada por parte de um grupo de grevistas.

Essa opção de tentar partidarizar o movimento, atribuir aos grevistas atos inverídicos e omitindo a posição da Dirigente diante da imprensa que estava presente demonstra uma posição autoritária e truculenta; para deturpar os fatos e confundir a categoria, além de criminalizar o movimento. Não vamos entrar nesse jogo do governo.

O departamento Jurídico do Sindicato tomará todas as medidas jurídicas cabíveis, inclusive direito de reposta, contra o Jornal e a Dirigente de Ensino. Rechaçamos qualquer tentativa de perseguição aos professores citados de forma leviana e irresponsável: Cadernos de Política, 03 de Abril de 2015.

Reiteramos que a greve é justa, legítima e constitucional.

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