Conheça histórias de mulheres inspiradoras, que empreenderam na pandemia e faturam milhões

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Janaína Degani Berlandi e Roberta Lasnaux entraram de cabeça no mundo dos negócios em plena pandemia, reconheceram oportunidades e venceram barreiras e preconceitos

Da Redação – O protagonismo feminino tem se mostrado cada vez mais presente no empreendedorismo. Enfrentando barreiras e preconceitos, nos últimos anos as mulheres vêm se estabelecendo como empreendedoras e quebrando paradigmas, promovendo uma renovação no mundo dos negócios. Segundo a Global Entrepreneurship Monitor, são 30 milhões de empreendedoras no Brasil, cerca de 48,7% desse mercado no país.

Janaína Degani Berlandi e Roberta Lasnaux transformaram o momento de pandemia em uma virada de chave em suas vidas, carreiras e negócios, com ousadia e inovação. Com o advento do lockdown no distante março de 2020, a população se deparou com inúmeras barreiras no que diz respeito a aquisição de produtos, e foi pensando nisso que as empreendedoras decidiram investir em novos negócios.

Mãe e empreendedora, aos 34 anos Roberta desenvolveu a plataforma Pipooh, primeiro e único programa de benefícios e carteira digital dedicada ao mundo da maternidade. “Eu comandava uma empresa de eventos que enfrentou dificuldades com a pandemia e praticamente faliu. A quarentena me fez enxergar uma nova oportunidade no mundo dos negócios. O que seriam das mães que sonhavam com o chá fraldas dos filhos?”, explica Lasnaux.

“Como mãe, eu reconheço o quão importante é a agilidade na rotina materna, principalmente nos primeiros anos de vida do bebê. Foi da empatia que surgiu a ideia de investir em um novo tipo de serviço”. Revela. Daí nasceu a Pipooh Meu Chá Fraldas, uma plataforma com mais de 15 mil mães cadastradas e com faturamento anual de R$ 1 milhão em 2021.

O caso de Janaína Degani Berlandi é um pouco diferente. Com uma carreira consolidada no mercado executivo, aos 39 anos a empreendedora decidiu renunciar de sua posição para realizar um sonho de infância: a Debella Modas. “Eu cresci dentro da igreja evangélica tradicional. Sempre presenciei os julgamentos que as mulheres recebiam por suas roupas no mercado executivo. Transformar mulheres sempre foi um propósito meu. Me vi pronta na pandemia. Estudei, entendi como tornar possível um negócio online e me joguei no desafio ”, conta a empresária, que completa “Em meio a pandemia eu me vi encorajada para promover o empoderamento feminino. Me prometi que dali em diante ajudaria as mulheres a serem reconhecidas pelo seu valor independentemente da sua roupa”.

A loja virtual, fundada em 2020, já faturou R$ 6 milhões e está prestes a inaugurar sua terceira loja física em São Paulo. A primeira fica na capital paulista e a segunda em Santo André, ambas abertas em um intervalo de três meses.

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