O que esperar dos profissionais que atuam nas perícias trabalhistas para 2022?

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De acordo com especialista, ano é positivo para o sucesso na carreira de Assistência Técnica Pericial

Da Redação – No âmbito da Justiça Trabalhista, o que esperar de 2022? Desde o dia 20 de janeiro, após o fim do recesso forense, as perícias nos ambientes de trabalho voltaram às atividades normais. Segundo dados do Tribunal de Justiça do Brasil, em 2021, foram recebidos 1.550.793 novos processos trabalhistas. Estima-se que cerca de 40% do total de processos recebidos na Justiça do Trabalho, requerem perícia, ou seja, mais de 620 mil perícias irão ocorrer. E é exatamente aí que entram os assistentes técnicos periciais.

Para Wagner Costa, engenheiro de segurança e especialista em Assistência Técnica Pericial, fundador do Perícia sem Segredo, que capacita profissionais na área há mais de dois anos, 2022 começa com grandes oportunidades por dois motivos principais. O primeiro é justamente o número de perícias que irão ocorrer, onde cada processo pode ter a atuação de, ao menos, dois assistentes técnicos, ou seja, são múltiplas oportunidades existentes em cada caso.

Segundo, pela atualização em uma das Normas de Segurança mais importantes da legislação trabalhista, a substituição do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), que era usado desde de 1994 para informar os riscos aos quais os trabalhadores estavam expostos em seus locais de trabalho, pelo novo PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), o que impacta não somente à área de Segurança do Trabalho, como, também, os casos envolvendo pedidos de insalubridade e periculosidade.

“Para os profissionais da área de segurança do trabalho, agora é mais do que fundamental conhecer e saber como utilizar esse documento, levando em conta, também, os aspectos judiciais para evitar os passivos trabalhistas nas empresas. Já para os advogados, a dica para otimizar o tempo e não correr o risco de usar esse documento de forma inadequada no processo, é contar com um Assistente Técnico profissionalizado, que vai assessorar na melhor forma de utilizar esse documento como prova, além de traçar a estratégia de defesa para o êxito e assertividade na perícia”, explica Wagner.

O profissional explica, ainda, que, em 2022, com o retorno das atividades normais dos fóruns trabalhistas e dos escritórios de advocacia, é esperado que sejam recebidos mais de dois milhões de novos processos trabalhistas, além dos que já aguardam julgamento, sendo que a grande maioria dos profissionais de segurança do trabalho desconhece a área de perícias e a possibilidade de atuação como Assistentes Técnicos, pois isso não é ensinado nos cursos técnicos e de pós-graduação.

“Tanto técnicos, como tecnólogos e engenheiros de segurança do trabalho, podem aproveitar essas demandas prestando seus serviços como Assistente Técnico para advogados, empresas, sindicatos e até mesmo dentro da própria companhia onde trabalha, se destacando dos demais colegas que só atuam na parte preventiva e não na judicial”.

O especialista é positivo para 2022, mas alerta! Para ter sucesso nessa área, é imprescindível se capacitar na Assistência Técnica para que seja possível atuar de ponta a ponta da perícia, gerando o melhor resultado conforme os interesses do cliente.–

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