Da Redação – A linha do tempo das tragédias ocasionadas em épocas de chuvas intensas, especialmente em regiões de encostas, nos mostra a repetição de mortes absolutamente previsíveis e evitáveis. Morros com excesso de água ou falta de cobertura vegetal deslizam fazendo vítimas que um dia comemoraram a casa conseguida a muito custo, sabendo ou não dos riscos.
Morros escavados na base para a construção de habitações que jamais poderiam estar ali. A ocupação urbana no Brasil segue o preceito do lucro, geralmente colocado acima da segurança para a vida e da proteção ambiental. Segue também o preceito do desespero das pessoas que optam por ocupar essas áreas de risco, porque as filas de inscrições para “casinhas” nas prefeituras são intermináveis e andam muito lentamente.
Não mais há política habitacional para baixa renda que de fato contemple todos os públicos. Estamos acumulando problemas nessa área com a redução de investimentos disponíveis no Minha Casa Minha Vida a partir de Temer, em 2016, piorados e muito sob Bolsonaro.
“O governo de São Paulo também deixa a desejar em política habitacional para baixa renda. São muitas as questões a serem respondidas pelo governo Dória. Não há políticas habitacionais consistentes. Há marketing”, segundo a deputada estadual Márcia Lia.
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