Estudo aponta que ônibus, trens e metrôs são os grandes vilões para transmissão da Ômicron; usuários do app da Letz viajam de carro compartilhado com mais segurança, e motoristas parceiros não precisam ter veículo próprio para prestar o serviço
Da Redação – O transporte coletivo no Brasil é um dos principais gargalos dos gestores públicos de cidades e estados. Em São Paulo não é diferente, ainda mais se tratando da maior população do país, com seus atuais 12,4 milhões de habitantes (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), que se dividem, basicamente, em três principais modalidades de transporte durante a semana: ônibus, carro e a pé, de acordo com levantamento de 2019 da Ipsos.
Andar a pé por Sampa só se for pertinho e não é o caso da maioria das pessoas que trabalham fora. De carro próprio está ficando cada vez mais difícil: alto custo dos veículos, seus impostos e combustível. E os ônibus apresentam condições precárias de conservação, trajetos longos e pouco espaço.
De acordo com estudo divulgado em janeiro deste ano pela Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação (SBCC), o ônibus e outros meios de transporte público são os grandes vilões para a disseminação da variante Ômicron, apontando que a taxa de renovação de ar no interior dos ônibus, trens e metrôs, é insuficiente para a eliminação adequada de gotículas contaminadas por vírus.
E foi justamente em meio à pandemia que surgiu uma solução de mobilidade urbana para atender trabalhadores e amenizar, significativamente, todas as problemáticas do transporte público em São Paulo – a Letz, que, desde o início de suas operações, em janeiro de 2020, já realizou mais de 500 mil viagens, sendo que aproximadamente 30 mil delas só em dezembro de 2021, tirando milhares de pessoas do transporte público na capital.
Estudo realizado pelo LabCidade da Universidade de São Paulo (USP), junto ao Instituto Pólis, correlacionou alguns bairros da cidade com mais casos de Covid-19 às viagens de ônibus para o trabalho, chegando à conclusão de que a população mais afetada foi a que saiu para trabalhar em transporte público durante a pandemia. Esta está sendo uma das grandes preocupações das empresas, como assegurar o distanciamento social de seus funcionários nos deslocamentos até o trabalho?
Marcelo Brandão, diretor de Vendas B2B da Letz, conta que o aplicativo vem sendo buscado por muitas empresas que querem diminuir a exposição dos colaboradores aos vírus em circulação durante seus trajetos. As companhias estão interessadas em oferecer uma melhora na qualidade de vida de seus funcionários em relação ao tempo que levam no deslocamento, já que por meio do aplicativo esse período é de, em média, 55 minutos, tanto na ida para a empresa, quanto na volta para casa. Em São Paulo, no transporte público a média é de 01h44, segundo estimativa da Letz.
Atualmente, há um movimento de retorno do home office para as empresas, mesmo que parcialmente, o que expõe, ainda mais, as pessoas aos vírus. Além disso, saindo da bolha dos trabalhos administrativos que podem ser executados a distância, milhares de pessoas precisam, obrigatoriamente, ir para as empresas desempenhar suas funções que só podem ser feitas naquele local.
“O aplicativo, pensado exclusivamente para o transporte de colaboradores, combina conforto e segurança com a proposta de oferecer uma opção de transporte digno e econômico para ir ao trabalho. A Letz deu início em suas operações quando as organizações buscavam soluções para proteger seus colaboradores. Ao contrário de muitas pessoas que puderam e ainda podem trabalhar no formato home office, uma grande parcela da população não tinha ou tem como trabalhar em casa devido à natureza de suas atividades que precisavam ser executadas na empresa”, explica o executivo Marcelo Brandão.
E como funciona a Letz? Em 2020, no pico da pandemia por conta da Covid-19, a startup iniciou suas operações e, desde então, vem mudando a rotina de mobilidade corporativa de milhares de trabalhadores em São Paulo e em cidades próximas, como: as do ABC, Barueri, Osasco e Guarulhos e com perspectivas de expandir em breve para outras cidades e regiões do país.
Um aplicativo que é uma ferramenta para transportar, diariamente, funcionários da porta de casa até o trabalho em segurança e com conforto e que pretende tirar outras milhares de pessoas do transporte público nos próximos anos.
Na Letz, o “fretamento’’ acontece por meio de carros compartilhados. Desenvolvido para acomodar de dois a três passageiros, o aplicativo utiliza tecnologia de roteirização para localizar passageiros que morem e trabalhem próximos uns dos outros, traçando uma rota otimizada com menor tempo e quilometragem durante os embarques e desembarques.
Funcionário feliz, empresa feliz. Para os funcionários, a comodidade está por todos os lados, já que um motorista parceiro da Letz, com ou sem carro próprio, busca todos na porta de casa, sem necessidade de deslocamento sequer até um ponto de encontro. Após todos os embarques, a linha da Letz segue diretamente para a porta do trabalho dos passageiros, que realizam as viagens todos os dias, nos mesmos horários, de ida e volta.
É a solução para economizar, gerando um custo menor do que o que teria com carro próprio; ganhar tempo ao não ter que se deslocar para pontos de encontro ou aguardar por carros de aplicativos individuais; fugir do transporte público e seus problemas de aglomeração, segurança, higiene e conforto.
A Letz também oferece relatórios mensais para as empresas contratantes, possibilitando a supervisão de frequência dos funcionários, ajustes em horários e quantidade de veículos. Pelos benefícios relacionados ao conforto e segurança e por isentar as empresas de qualquer trabalho, gestão ou organização em relação às rotas, o serviço tem sido muito bem aceito.
Felipe Wasserman, CMO da Letz, fala sobre o crescimento do serviço.
“Não é de se surpreender que a Letz tenha crescido tanto e em tão pouco tempo, já que a demanda do transporte de funcionários é muito grande no Brasil, além das vantagens que o serviço proporciona, aumentando ainda mais as chances de o modelo de negócio crescer. Queremos tirar milhares de pessoas do transporte público para um meio mais confortável e seguro, e assim, contribuir para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional”, afirma Felipe Wasserman.
Motoristas não precisam sequer de carro próprio – A Letz aceita em seu banco de motoristas até mesmo quem não possui carro próprio, entendendo que a ferramenta precisa apresentar soluções para a tríade usuário – empresa – motorista. Com isso, os motoristas parceiros também contam com um leque de benefícios: aluguel de carro para quem precisar; corridas semanais, garantindo uma renda mensal sem surpresas negativas; segurança ao levarem sempre as mesmas pessoas; vale-combustível; dentre outros.
As empresas que desejarem conhecer o serviço da Letz para contratar o transporte para seus colaboradores e os trabalhadores que quiserem ser buscados em casa e deixados na porta da empresa todos os dias, podem acessar o site para um cálculo prévio de trajeto e valores, e fazer posterior contato para a contratação: www.letz.app. Motoristas também podem entrar em contato para passar pela avaliação e triagem.
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