Veto coloca em risco empresas e empregos, diz Beto Moreira
Da Redação – O presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Beto Moreira, disse que a articulação do Congresso Nacional para derrubar o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, que permite a renegociação de dívidas pelas empresas, o Refis, é a melhor e mais aguardada expectativa para o setor de bares e restaurantes no primeiro trimestre do ano. A decisão deve ocorrer em fevereiro.
O veto impede que milhares de micro e pequenas empresas endividadas com a Receita Federal renegociem os débitos tributários estimados em R$ 50 bilhões e, dessa forma, possam aderir ou continuar inscritas no Simples. “A nossa categoria é formada por pequenas empresas, que precisam de ajuda e não de medidas que só as afundem”, acrescenta.
Para o dirigente, o veto coloca em risco os pequenos negócios, já que os empresários esperavam a sanção da Lei para aderir ao programa de parcelamento de débitos e regularizar sua situação.
“Os empresários ficaram em situação difícil, precisam manter os estabelecimentos abertos e garantir os empregos. A derrubada do veto é fundamental para as empresas e para a retomada do crescimento econômico. Já dissemos e reafirmamos, a pandemia da covid-19 quase arrebatou nosso setor, colocou as empresas em estado precário e ainda atravessam momento de grande dificuldade”, explicou.
De acordo com Beto Moreira, o Refis permitirá que as empresas regularizem seus débitos e evitem mais demissões fortalecendo a retomada da economia.
“Neste momento delicado que vivemos é uma atitude negativa do presidente. Com o veto, colocam-se em risco os empregos e as empresas podem encerrar as atividades. Essa decisão é um retrocesso para a recuperação econômica do país, e um grande revés para milhões de empreendedores”, conclui.
Expectativa – Com o avanço da vacinação, continua a perspectiva de um cenário mais estável para o primeiro trimestre do ano. “Esperamos que nossos associados e empreendedores em geral retomem os níveis de faturamento antes da pandemia. Mas, também aguardamos boa vontade e apoio do poder público com medidas que ajudem os estabelecimentos como linhas de crédito, e renegociando dívidas”.
Sobre o SEHAL
Fundado em 12 de julho de 1943, o sindicato é uma entidade sem fins lucrativos e tem como objetivo apoiar os empresários reciclando conhecimento em várias áreas. Fornece apoio com profissionais renomados nas áreas jurídicas, sanitária, organizacional, parceria com escolas e faculdades, além de lutar pela simplificação da burocracia nos âmbitos municipal, estadual e federal com redução dos impostos e ainda contribuir para a qualificação dos empresários e trabalhadores.
Oferece ainda cursos gratuitos ou com condições especiais para associados e ministrados por professores altamente qualificados, em salas de aula equipadas com datashow, cozinha completa com utensílios e insumos para as aulas práticas. É também considerado um dos sindicatos patronais mais atuantes do Brasil em razão das diversas conquistas e expansão no número de associados.
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