Graça Cunha canta Dorival Caymmi no Sesc Santo André

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Nos dias 17 e 18 de dezembro, o show Recordando Caymmi apresenta clássicos da obra do compositor, que é patrimônio cultural nacional 

Da Redação – O Sesc Santo André fecha a programação musical de dezembro com a cantora Graça Cunha, em Recordando Caymmi. Criado no início da pandemia, em 2020, quando se celebrava 105 anos de nascimento do compositor, o show foi apresentado apenas uma vez, antes do início do distanciamento social. A apresentação acontece no teatro da unidade nos dias 17 (sexta-feira, às 21h) e 18/12 (sábado, às 20h). Os ingressos podem ser comprados online, a partir das 14h de terça-feira (14/12), no Portal Sesc SP, ou presencialmente nas bilheterias da Rede Sesc SP, a partir das 17h de quarta-feira (15/12).

RECORDANDO CAYMMI   Espetáculo musical Inteiramente dedicado às canções de Dorival Caymmi, cuja obra é considerada patrimônio cultural nacional e se caracteriza principalmente pelo samba, samba-canção e bossa nova. A concepção da apresentação é fruto da parceria de Graça Cunha, artista com mais de 28 anos de carreira, e de Marcelo Ghelfi, diretor musical que assina os arranjos do espetáculo.   O repertório homenageia a poesia e o estilo de Caymmi, enaltecendo a espontaneidade de seus versos e riqueza de suas melodias. Dentre as músicas, estão sucessos como “Só louco”, “Você já foi à Bahia?”, “Vatapá” e “Marina”. As composições, que são uma apaixonada ode à Bahia, reverenciam a cultura de origem africana, com suas comidas, danças e, principalmente, religião. 

Graça Cunha – voz / concepção Gê Cortes – baixo Marcelo Ghelfi – piano, arranjos, direção musical e concepção Dino Barioni – guitarra, violão Paulinho Vicente – bateria Luis Guello – percussão Chico Macedo – sax, flauta  GRAÇA CUNHA – Cantora, compositora, dubladora e locutora, Graça Cunha iniciou sua carreira em 1993, como solista no Musical “Noturno” de Oswaldo Montenegro, na Oficina dos Menestréis. Em sua trajetória, a cantora possui mais de dois mil e quinhentos trabalhos que foram ao ar, entre jingles e locuções para TV, rádio e cinema, assim como participações em CDs de artistas de renome, como Rita Lee, Jota Quest, Skank, Paulo Miklos, entre outros. Também participou de CDs lançados no exterior.   De setembro de 2005 a janeiro de 2016, integrou a banda do Programa “Altas Horas”, do apresentador Serginho Groisman. Em 2007, lançou seu primeiro CD Solo “De Virada”, pela gravadora Azul Music. Com este álbum, Graça foi indicada ao Grammy Latino em duas categorias: Melhor CD de MPB e Artista Revelação. O trabalho recebeu também uma honrosa crítica de Nelson Motta, no Programa “Sintonia Fina”, que ia ao ar pela Rádio Eldorado FM.  A artista retoma, neste momento de reabertura pós-isolamento, apresentações e gravações publicitárias, dando continuidade também a diversos projetos musicais, tanto presenciais, em vários espaços culturais, quanto em plataformas digitais.  

MARCELO GHELFI – O pianista, que é um dos arranjadores da Orquestra Jazz Sinfônica, gravou “Encontros” com o bandoneonista Rodolfo Mederos, e “Vinícius” com a cantora Celine Imbert, além de 7 CDs com a Orquestra Jazz Sinfônica. Regeu as orquestras “Jazz Sinfônica” de SP, “Sinfônica do Theatro Municipal” de SP e a “Sinfônica de Brasília”, dentre outras. Escreveu arranjos para Milton Nascimento, Toquinho, Miúcha, Carlinhos Lyra, Daniela Mercury, Zimbo Trio, Stanley Jordan, Diana King e muitos outros artistas nacionais e internacionais.

HOMENAGEADO – DORIVAL CAYMMI  O cantor, compositor, poeta, instrumentista, ator e pintor Dorival Caymmi nasceu em Salvador (30 de abril de 1914) e morreu no Rio de Janeiro (16 de agosto de 2008), aos 94 anos de idade. Consagrado como um dos mais importantes nomes da Música Popular Brasileira, soube combinar em suas composições a simplicidade e sofisticação, abordando com muita poesia os temas do cotidiano, principalmente relacionados à Bahia, e declarando seu imenso amor pelo mar, constante protagonista em suas obras.  Autodidata, começou a tocar violão sozinho e desenvolveu estilo musical próprio, criando o gênero de canções praieiras. Entre suas composições de sucesso estão “Samba da Minha Terra”, “Maracangalha”, “Marina”, “Samba da Bahia”, “O Dengo Que a Nega Tem” e “Saudade de Itapoã”. Com mais de 60 anos de carreira, Caymmi deixou um legado de obras-primas que ganham incontáveis gravações e interpretações de outros tantos artistas.
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