Mesmo tendo que substituir uma ginasta na véspera da final, conjunto brasileiro consegue apresentação praticamente cravada
Da Redação – Se o Brasil já havia feito história na fase de qualificação, ao obter a sétima colocação e uma inédita vaga em final no Mundial de Ginástica Rítmica, neste domingo a Seleção Brasileira de Conjunto repetiu a excelente posição, com a nota 37,650, mostrando muita consistência e regularidade, com uma série praticamente cravada. E isso tudo com contornos especiais: no treino da véspera, Vitória Guerra havia fraturado o quinto metatarso do pé direito. A reserva Deborah Medrado entrou e deu conta plenamente do recado.
Camila Ferezin, a treinadora do conjunto brasileiro, mostra como o grupo se adaptou a essas circunstâncias. “Nosso planejamento era arriscar todas as dificuldades e critérios nesta final, mas, com essa troca na véspera, nosso objetivo era conseguir fazer a série sem grandes falhas. Trocar uma ginasta na em véspera de uma final foi um grande desafio na minha carreira. Uma substituição num conjunto é algo complicado, mas mostramos que estamos preparadas. Assim é que deve ser um grande time. As meninas foram resilientes e se superaram! Estamos muito felizes com essa conquista inédita. Somos o sétimo conjunto do mundo nessa série!”.
Pela primeira vez num Mundial, a Federação Internacional de Ginástica elaborou uma classificação por equipes (conjunto + individual), e o Brasil ficou na oitava colocação. Camila destaca esse feito. “Estar entre os oito melhores do mundo é um grande resultado para a Ginástica Rítmica do Brasil e motivo de muito orgulho para todos nós”.
Ginastas: Beatriz Linhares da Silva, Bárbara Urquiza Galvão, Gabrielle Moraes da Silva, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pírcio Duarte, Vitória Guerra Andrade e Deborah Medrado. Treinadora: Camila Ferezin. Assistente: Bruna Martins Rosa
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