Região busca parcerias para ativar centro de atendimento para animais silvestres

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Da Redação – Uma força tarefa está em andamento para colocar em funcionamento o Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) de Santo André. Localizado no Parque do Pedroso, o equipamento tem previsão de atender demandas das cidades do Grande ABC, como animais atropelados, resgatados em áreas urbanas e até mesmo de apreensões por tráfico.

Reunião na sede da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que contou com as presenças do secretário executivo de Estado da Habitação, Fernando Marangoni, e da vereadora andreense Dra. Ana Veterinária, traçou planos e metas. “A ideia, que também engloba a prefeitura de Santo André, é o Estado buscar recursos para a reforma do equipamento. Parcerias junto à iniciativa privada garantiriam o custeio do Cetas”, explica o secretário Marcos Penido.

Compensação ambiental devido à construção do Rodoanel Mário Covas, o Cetas é um equipamento regional cujo custeio está estimado em R$ 100 mil mensais e previsão de atendimento de até 100 animais silvestres por mês. O valor estimado compreende contratação de laboratório de análises clínicas e patológicas, material de consumo, medicamentos e recursos humanos, entre outros.

“Hoje, os resgates de silvestres em Santo André são feitos pelo Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal. Após a captura, os animais sadios são soltos na natureza. Os machucados recebem tratamento quando possível e todos os casos que não comportem soltura imediata são levados para outros locais, como o Parque Estoril de São Bernardo, ou CRASPET (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) do Parque Ecológico Tietê”, explica a vereadora Dra. Ana Veterinária.

Educação ambiental

O projeto prevê ainda um trabalho de educação ambiental a ser desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente de Santo André. A ideia é criar um roteiro de vivência no Parque do Pedroso com alunos da rede municipal de ensino visando informar, conscientizar e criar, principalmente nas crianças, a cultura de proteção animal e da criminalização de criar ou vender animais silvestres.

Outra frente de atuação poderá ser aberta em conjunto com a Polícia Militar Ambiental e a Delegacia do Meio Ambiente (DICMA). Nas ações de combate ao tráfico de animais que resultarem em apreensões, os mesmos seriam enviados ao Cetas de Santo André. Há também viabilidade de parcerias com universidades do ABC.

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