Oitava etapa acontece no sábado (18) no traçado tradicional de 12 curvas e 3.835 metros; no domingo (19), principal categoria do país corre pela nona etapa no oval de 2.695 metros e três curvas, onde médias de velocidade podem chegar perto dos 200 km/h
Depois de três anos, a Stock Car voltou a realizar corridas em um circuito de anel externo. Foi em Curitiba (PR), no último dia 8 de agosto, com vitórias de Rafael Suzuki e Átila Abreu. O sucesso do formato fez a organização da principal categoria do automobilismo brasileiro aproveitar uma mudança no calendário e anunciar que o encontro deste final de semana em Goiânia (GO), válido pelas etapas de número 8 e 9, acontecerão nos dois circuitos do Autódromo Internacional Ayrton Senna.
No sábado (18), a oitava etapa acontece nos tradicionais 3.835 metros, quando no domingo (19) a nona de 12 etapas será disputada no traçado do anel externo, de 2.695 metros, e que até então havia sido o último “oval” a receber uma prova da Stock Car, em 2018 na Corrida do Milhão, com vitória de Rubens Barrichello – que é, inclusive, o maior vencedor de Goiânia, com quatro triunfos.
Será a quarta vez que o circuito externo de Goiânia recebe uma etapa da Stock Car. O domingo representará a sétima e oitava corridas da história do traçado. Na primeira, em 1993, a vitória foi da dupla formada por Ingo Hoffmann e Ângelo Giombelli; depois, em 1999, Chico Serra venceu duas vezes e no ano seguinte, as vitórias ficaram com Chico Serra e Ingo Hoffmann. E em 2018, vitória de Rubens Barrichello.
O circuito tradicional, de 3.835 metros, tem como principal ponto de frenagem a curva 3, na qual os carros contornam as duas primeiras curvas em alta velocidade e se aproximam para a frenagem a cerca de 215 km/h. Na freada, o sistema reduz a velocidade para 90 km/h em apenas 145 metros. Uma redução de 125 km/h feita em somente três segundos, o que gera uma desaceleração de 1,5 G.
No traçado do anel externo, de três curvas e 2.695 metros, os freios são acionados nas curvas 1 e 3, e a freada mais forte deste circuito em específico é a da terceira curva, também chamada de curva zero, e que leva à reta principal. Nela, os carros se aproximam em velocidades entre 250 e 255 km/h; a frenagem acontece a pouco mais de 200 metros da curva e o piloto permanece freando forte por menos de cinco segundos, reduzindo a velocidade para cerca de 95 km/h. A redução de quase 160 km/h neste curto tempo representa uma desaceleração de 1,6 G.
Este é o traçado mais rápido do calendário atual da Stock Car Pro Series. Em 2018, ainda na geração anterior de carros – com maior pressão aerodinâmica -, o português António Félix da Costa, correndo como convidado, estabeleceu o recorde de média de velocidade em uma volta com 204,674 km/h com o tempo de 47s402 estabelecido no terceiro treino livre daquela etapa.
No fim de semana, Band e SporTV transmitem as quatro corridas: no sábado (18), o SporTV transmite a classificação ao vivo às 10h30 e inicia a transmissão das provas às 13h10 enquanto a Band começa às 13h30. A largada da primeira corrida acontece às 13h40. No domingo (19), o canal por assinatura mostra ao vivo a classificação às 10 horas e retorna para as corridas a partir das 12h40, enquanto a Band inicia a transmissão da nona etapa às 13 horas – a largada acontece às 13h10. O canal oficial da Stock Car no YouTube transmite também ao vivo a classificação e as corridas nos dois dias, junto do MotorsportTV e do canal AutoVídeos no YouTube e Twitch.
A FRAS-LE e a FREMAX são as fornecedoras oficiais de pastilhas e discos de freio da categoria, respectivamente, e trabalham em conjunto com as todas as equipes do grid para assegurar o melhor desempenho, segurança, eficiência e confiabilidade. A Fremax é a fornecedora dos discos desde 2004 e a Fras-le, desde 2016.
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