Você realmente precisa ‘ter’ um carro?

259 0

* Marcel Ribeiro – Mudança de comportamento. Esse deve ser um dos maiores legados da pandemia. Foram muitas as adaptações pelas quais precisamos passar. Mudamos o jeito de comprar, de vender, de pagar, de trabalhar, de estudar, de receber atendimento médico e até de nos relacionar com amigos e familiares. Com a restrição de circulação, o trabalho remoto e a possibilidade de um futuro completamente diferente da realidade que vivíamos até pouco tempo, estamos repensando uma série de condutas, costumes e até de custos.

A necessidade de ter um carro, por exemplo, vem perdendo o nível de prioridade para uma parcela da população. As pessoas aprenderam a solucionar muitas das atividades cotidianas de maneiras diferentes. Se antes a ida ao supermercado para fazer as compras do mês dependia da disponibilidade do carro, agora elas são entregues pelo app preferido pelo consumidor.

As pessoas estão passando por uma mudança de mindset. Começa a ser notado um movimento de valorização do uso e não da posse de determinados itens. Se antigamente ter um carro era sinônimo de poder, agora o conceito é outro. O automóvel se tornou um facilitador das atividades cotidianas, mas não é preciso tê-lo, apenas utilizá-lo.

Junto com esse conceito, também é possível notar na sociedade o enaltecimento da possibilidade de usufruir de um pacote de serviços e de benefícios que venham junto com o veículo. Não por acaso, uma saída que vem atraindo a atenção de quem já abriu os olhos para essa mudança de hábitos são os serviços de assinatura.

No caso dos veículos, há serviços que oferecem não só a escolha da marca e do modelo, como a personalização dos acessórios e outros itens. Alguns, inclusive, adicionam entre as alternativas de customização, a possibilidade de blindagem do automóvel.

A empresa também fica responsável por realizar a melhor negociação, cuida de burocracias – como emplacamento, documentação, pagamento de impostos e multas, assim como da realização de manutenções e reparos. Tudo que o cliente tem a fazer é, simplesmente, abastecer o veículo para circular pela cidade. Os valores que seriam empregados na compra, manutenção, segurança e outras necessidades com o veículo podem ser investidos pelo cliente, resultando em rendimentos interessantes em vez de ficar imobilizado em um suposto bem, que só desvaloriza com o passar dos anos.

Você realmente precisa ‘ter’ um carro?

*Marcel Ribeiro é gestor do Drive Select, marca que oferece carros premium por assinatura a pessoas físicas e profissionais liberais – www.driveselect.com.br

Total 0 Votes
0

Tell us how can we improve this post?

+ = Verify Human or Spambot ?

Nenhum comentário on "Você realmente precisa ‘ter’ um carro?"

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *